O cofre estava aberto.
As instruções da falecida Giulia ainda ecoavam na cabeça de Dante.
"Destrua tudo."
Mas ele não era Giulia.
E Serena não era sua mãe.
Eles eram… o novo.
E por isso, o plano seria diferente.
Seria letal.
Mas com propósito.
No escritório da mansão, Serena cruzava e descruzava os braços diante da mesa, onde estavam os mapas e os arquivos roubados do pingente de Chiara.
— Esse é o bunker dela.
Subterrâneo.
Protegido por criptografia de quatro camadas e vigilância armada em três turnos.
— Entrar vai custar sangue — disse Adriana.
— Talvez o nosso.
Dante apareceu à porta, já com a camisa preta abotoada até o último botão.
— E é por isso que não vamos entrar.
Vamos fazer com que ela saia.
Serena ergueu os olhos.
— Como?
Ele abriu um dos arquivos que acabara de decifrar com Enrico.
— Chiara tem um ponto fraco.
Não é medo.
Não é poder.
É controle.
— Explica.
— Ela precisa ver.
Ver as pessoas sofrerem.
Ver você recuar.
Ver a cidade reagir a ela.
Ela age nas sombras… mas se