O salão estava vazio.
Apenas Serena e Lorenzo permaneciam ali após a reunião de estratégia.
Ele ajeitava as armas na mesa.
Metódico.
Silencioso.
— Lorenzo. — A voz de Serena cortou o ar.
Ele ergueu os olhos.
— Preciso de você.
— Sempre estou aqui.
— Não… preciso de você como antes.
Como quando éramos espinhos na guerra da minha mãe.
Antes da minha coroa, do meu nome…
quando a gente ainda sangrava e ria disso.
Lorenzo pousou a pistola com calma.
— O que quer que eu faça?
Serena respirou fundo.
— Santino.
Você vai trazê-lo.
Vivo.
— Ele não vai se render.
— Então quebre as pernas.
Mas quero ele de joelhos.
E respirando.
— Por quê?
— Porque é hora de mostrar pra Chiara que não há mais espaço pra misericórdia.
—
Enquanto Lorenzo reunia os homens do Círculo, Serena descia até o cofre da mansão.
Ali, entre caixas velhas e pastas enterradas pela história, ela procurava um nome.
Adriana a encontrou ajoelhada no chão, suja de poeira, com um dossiê nas mãos.
— O que é isso?
— A última fraqueza d