O mapa estava espalhado na mesa de madeira antiga.
Serena indicava pontos com marcadores vermelhos.
Adriana passava informações de drones.
Lorenzo discutia rotas de entrada.
E no canto da sala, observando em silêncio, estava ele.
Dante.
Camisa preta, mangas dobradas, o olhar mais escuro do que nunca.
Até aquele momento, ele fora apenas apoio.
Força emocional.
Âncora.
Mas agora… algo dentro dele havia quebrado.
Ou, talvez, acordado.
—
— Esse é o armazém usado como central logística de Chiara — disse Adriana.
— Transporte de armas, documentos, rota de fuga. Se derrubarmos isso, ela perde metade do fôlego.
— E segurança? — perguntou Serena.
— Forte. Mas temos olhos noturnos e acesso pelo subterrâneo. Com o Círculo ativado, podemos fazer isso em 48 horas.
Silêncio.
E então, Dante falou.
— Vai dar errado.
Todos olharam.
Serena franziu o cenho.
— Como assim?
— Chiara quer que vocês ataquem.
Ela está alimentando informações falsas.
Ela quer esvaziar a mansão.
Quer que você vá até ela… pra de