As ruas de Paris ainda estavam despertando quando eles deixaram o hotel. O ar da manhã era fresco, cheios de aromas que se misturavam no ar: café torrado, manteiga derretida e o som distante de pão sendo retirado do forno. O movimento começava a crescer, mas ainda havia espaço para caminharem lado a lado sem pressa.
Isadora ajeitou a bolsa no ombro, olhando em volta com curiosidade. Henrique parecia animado de verdade. Não tinha a postura provocadora da noite anterior, mas algo mais… normal. Ele olhava as vitrines das padarias, observava os casais que ocupavam as mesinhas nas calçadas, e de vez em quando soltava um comentário baixo.
— Acho que aqui — disse ele, parando diante de uma boulangerie de fachada clara, com mesas pequenas espalhadas do lado de fora. O aroma de croissants recém-assados escapava pelas portas abertas.
Isadora hesitou, mas acabou concordando com um aceno de cabeça. Escolheram uma mesa perto da rua, de onde podiam ver o fluxo das pessoas indo e vindo.
Logo, um gar