Ela inclinou a cabeça, os olhos brilhando como se estivesse prestes a arruiná-lo.
— Então... você quer ver minha boquinha linda envolvendo seu pau grande e grosso? — perguntou ela, cada palavra doce como açúcar, imunda como pecado. Isadora aprendeu rapidamente a linguagem que ele usava no sexo.
Um sorriso ainda mais largo surgiu em seus lábios ao notar a reação dele: o maxilar se contraindo, as mãos fechadas em punhos ao lado do corpo, como se estivesse lutando contra todos os impulsos primitivos que o dominavam.
Mas ela não precisou dizer mais nada. O modo como caminhava para trás, lenta e sedutora, já dizia tudo.
E, caramba, ele estava prestes a perder a cabeça.
Ele a seguiu, claro que seguiu.
Assim que chegaram ao objetivo dela, Isadora se virou e o empurrou para a beira da cama. Ele não resistiu. Não conseguiu. Seu corpo já estava em chamas, o sangue pulsando nos ouvidos.
Ela caiu de joelhos diante dele.
Aqueles olhos maliciosos e inocentes não deixaram os dele enquanto suas mãos