Mundo de ficçãoIniciar sessãoNa pitoresca cidadezinha romena de Valânca, o silêncio é quebrado por um evento misterioso que mudará para sempre a vida de seus habitantes. Quando o solitário Rocco Cătălin se muda para a casa abandonada de sua família no final da rua, os murmúrios e as especulações começam a circular. A casa é envolta em lendas de uma antiga maldição, mas Rocco parece não se importar. No entanto, para sua surpresa, sua vizinha doce e trabalhadora, Elena, que atua como diarista e restauradora, chama sua atenção por uma razão intrigante. Elena tem uma semelhança impressionante com a mulher misteriosa que Rocco conheceu em um passado distante, a mulher que o transformou em um morto-vivo. Rocco e Elena embarcam em uma jornada para restaurar o sombrio casarão. Enquanto trabalham juntos na restauração, eles descobrem não apenas os segredos ocultos da casa, mas também os mistérios profundos que residem em seus próprios corações. À medida que o relacionamento entre eles se aprofunda, Rocco se encontra em uma encruzilhada, dividido entre a busca de sua própria imortalidade e a redescoberta da humanidade perdida. Elena, por outro lado, enfrenta um dilema angustiante: ela é realmente a reencarnação da mulher que amaldiçoou Rocco, ou há algo mais sinistro e profundo por trás dessa conexão?
Ler maisBoa Leitura!💖
Olá espero que estejam gostando desse livro,curta comente por favor ajuda muito o meu trabalho e assim fico sabendo se estão gostando se puderem add na sua biblioteca,me seguir na plataforma.
Rocco acordou cedo como de costume, ansioso para observar o sol nascer pela imponente janela do castelo. Seus olhos brilhavam com a luz matinal, e o ritual era algo que ele realizava há quatro séculos. Lembrava-se de quando era um ser humano frágil e doente, que se afastava da pequena aldeia onde vivia para se embrenhar na mata e alcançar uma colina, onde se sentava para sentir o calor do sol em seu corpo fragil e doente,não queria morrer jovem,toda manhã ele fazia isso precisava se sentir vivo de algum jeito. Tudo isso mudou no dia em que encontrou Eleonora, sentada na mesma colina, esperando por ele. Sem cerimônia, ela o mordeu e lhe disse:
"Se você gosta tanto da vida, lhe darei a imortalidade. Claro, se passar pelo processode transformação, nos encontraremos novamente", ele podia ouvir as palavras dela enquanto agonizava no chão frio da floresta, passando pelo processo doloroso de transformação. O som da porta se abrindo não o fez desviar o olhar da janela.
"Mestre, os conselheiros dos anciãos decidiram que, até que Vlad acorde e julgue sua causa, você será exilado do convívio da família", informou seu assistente humano, que ele mantinha ao seu lado. Vlad se virou para o rapaz e indagou com voz calma, mas cheia de autoridade:
"Para onde eles me exilarão?"
"Valanca, mestre, na Romênia", respondeu seu assistente, percebendo que seu mestre não estava satisfeito com essa decisão.
"Prepare tudo para minha partida ainda hoje", ordenou Vlad, e seu servo saiu rapidamente para cumprir suas ordens, deixando-o sozinho com seu cachorro, Morte.
Vlad se aproximou de seu fiel companheiro canino e perguntou: "O que você acha?". O animal latiu em resposta, fazendo-o sorrir.
"Também penso que será interessante", disse ele, olhando para a janela. O sol, agora mais alto, já começava a incomodá-lo, queimando sua pele. O cachorro grunhiu, sentindo a queimação em seu próprio corpo. Vlad fechou as janelas e se voltou para o animal. Desde que o mordeu para salvá-lo da morte, um elo de ligação os unia por sangue. Muitas vezes, ele usava os olhos e os ouvidos do cachorro para descobrir informações que lhe interessavam.
Nieta entrou no quarto de Rocco, observando-o com atenção, e soltou as palavras com um misto de preocupação e curiosidade.
"Rocco, você está sendo expulso da família,por causa daqueles monstros", disse ela, seu tom denotando uma inquietação.
Rocco não demonstrou surpresa e respondeu com um semblante frio: "Não estou sendo expulso."
"Não? Então, para onde está indo?", perguntou Nieta, demonstrando interesse genuíno pela situação.
"Descobrirei quando estiver dentro do avião. No entanto, continuarei no controle das empresas da família", declarou ele, mantendo um olhar perspicaz sobre Nieta.
"Sim, isso não é novidade para ninguém. Vlad o nomeou, quero dizer, concordo com o que ele fez", Nieta respondeu, saindo do quarto e fechando a porta com força, praguejando baixinho enquanto se afastava. A expressão dela revelava uma mistura de sentimentos, incluindo ressentimento e frustração por não ser ela a escolhida.
A decisão de Rocco do conselho de o afastar da familia era um ato de preservação de algums,mas também uma tentativa de outros de assumir o controle da familia e da empresas. Os passos do criado ecoou até os seus ouvidos seguidos de seus pensamentos melancolicos de que seu mestre estava partindo e ele deveria ficar gostava de está com meu senhor.
"Meu mestre, já providenciei tudo para sua viagem", declarou o homem com um semblante triste. Os anciões haviam decidido que somente Rocco partiria.
Sentindo a tristeza do servo e sabendo que ali não seria mais seguro para ele disse:
"Você e Morte irão comigo", respondeu Rocco, ao ouvir essas palavras, encheu o coração do seu assistente de alegria. Que Continuaria a servi-lo.
Após algumas horas, o avião pousou na Romênia, e um carro os aguardava para levá-los a um hotel. Vlad se registrou no hotel com o nome de Rocco, pois não queria ser identificado.
"Senhor, não permitimos cachorros dentro do hotel, são normas", disse a recepcionista, preocupada com a situação.
Rocco se virou e sorriu, respondendo: "Que cachorro?" A mulher, agora confusa, olhou em volta e viu apenas bagagens. Com a testa franzida, ela sorriu sem jeito.
"Perdão, senhor, eu pensei que... deixa pra lá. Aqui está a chave do quarto 210", ela falou visivelmente confusa,deixando o saguão do hotel foram para o quarto . Rules abriu a porta, permitindo que seu mestre e o cão entrassem no quarto. Era por essas pequenas coisas que ele gostava de servi-lo, achando-o extraordinário pode fazer as pessoas verem o que queremos.
"Senhor, se permite dizer...", começou Rules, mas logo desviou o olhar em respeito a seu mestre. Encarar um vampiro era considerado um desafio ou até mesmo uma insubordinação em certos casos.
"O que tem a dizer, diga logo", ordenou Rocco, enquanto olhava pela janela, percebendo que em breve a noite cairia e ele poderia se dirigir à casa de seu tutor.
"Armaram contra o senhor. Eles não podem expulsá-lo assim", disse Rules, indignado com a decisão dos conselheiros dos anciões.
Ouvindo a agitação no pensamento de seu assistente e sentindo seu sangue pulsar através das veias, Rocco declarou:
"Devo estar onde tenho que estar". Seu olhar vagou para fora, onde a vida pulsava na pequena cidade e nas grandes florestas, com animais de sangue quente que o aguardavam para saciá-lo, bem como humanos desprezíveis de quem ninguém sentiria falta.
"Perdão, mas não entendi! Não pretende fazer nada contra essa decisão?", replicou Rules, confuso, pois já tinha visto seu mestre tomar medidas mais drásticas por muito menos.
"Valanca é onde devo estar agora, Rules", declarou Rocco enigmaticamente. Seu assistente assentiu com a cabeça, percebendo que era melhor não pressionar mais o assunto.
“Procurou o que lhe ordenei”,Vlad perguntou se virando para homem que ficou vermelho diante da face de seu mestre.
“Estou procurando mestre”gaguejou.
“Estou ficando sem paciencia,sabe que não gosto de esperar”,disse sumindo virando fumaça saindo pela janela seguido pelo seu cão demoniaco.Rules respirou aliviado ele queria que seu mestre o transforma-se em um morto vivo no entanto tinha medo de não resistir a transformação e de não saber se controlar diante dos humanos e atrair atenção e para esse tipo de coisas havia vastigos severos.Resolveu apenas comer e buscar no submundo da internet o que seu mestre pedia.Já era noite quando seu amu voltou com seu companheiro de caça ambos pareciam satisfeitos.
"Podemos ir, mestre. Já acertei tudo", disse ele enquanto se dirigiam à recepção para devolver a chave. Ao entrar no carro, o cachorro fixou os olhos na casa à frente e latiu.
"Venha", chamou Rules, fazendo-o parar. O homem notou apenas um gato negro que os encarava. O animal se afastou, caminhou em direção à estrada e deitou-se, ficando imóvel.
"Deixe-o", ordenou Rocco. Juntos, eles entraram no casarão, e Rocco subiu as escadas em direção ao quarto principal. Rules se perguntava como ele sabia onde era, mas preferiu não questionar. Afinal, servir um vampiro era um jogo perigoso, e ele tinha aprendido a não desafiar o seu mestre.
Boa Leitura!💖
Olá espero que estejam gostando desse livro,curta comente por favor ajuda muito o meu trabalho e assim fico sabendo se estão gostando se puderem add na sua biblioteca,me seguir na plataforma.
No corredor, a fumaça se condensou de novo, e ela surgiu diante da sua própria cela, voltando a se materializar com elegância sobrenatural. A luz piscou no momento em que ela pousou a mão na barra de ferro.Um sorriso malicioso desenhou-se em seus lábios.“ Andrey... “ Murmurou. “ Gosto quando o jogo muda de lado.”O comboio avançava lentamente pelo caminho enlameado da floresta. Quando Peter adentrou a mata, a cena que se descortinou à frente fez tirar o chapéu e coçar a cabeça, murmurando entre dentes:“ Puta que pariu… ferrou.”Ao seu lado, Collins suspirava, a expressão tensa:“ Isso não vai prestar, senhor.”“ Nem me fale”, respondeu Peter, franzindo a testa.Assim que o carro se aproximou, os populares começaram a cercá-los, gritando, empurrando, exigindo respostas.“Delegado! Isso vai para quando?”, berrou um homem suado, o olhar cheio de raiva.“ Isso não é bom para os negócios!” cutucou Andrey, dono da padaria, companheiro de Sabine, com um sorriso de escárnio, observando o
Collins a levou pelo corredor com passos apressados; o ritmo dos sapatos no concreto parecia marcar a respiração de Elvira. Ela caminhava com calma, os olhos cravados no rosto dele, observando cada micro expressão, as mãos trêmulas, o suor na nuca, o medo que transformava a fisionomia dura de policial em menino assustado.“ Pare com isso senhora”, murmurou Collins, tentando recuperar autoridade, mas a voz falhava.Elvira sorriu, lento, como quem saboreia uma presa. O medo dele a atiçou. Não era apenas fome agora; era um desejo primitivo, um instinto de caça que crescia com o cheiro de terror no ar. Seus dentes formigaram por trás dos lábios. Sabia que, não podia atacar o policial, pois exalava honestidade naquele corredor e sob os olhos dos comparsas de Sabine, não podia ceder. A proibição só apimentava a ânsia e logo lembrou dos homens na cela a frente, seus olhos brilharam de excitação.“ Não me olhe assim, Collins” sussurrou ela, perto o suficiente para somente ele ouvir. “ O seu
A maldade em HelenaO amanhecer tingiu o horizonte com tons de cinza e sangue quando Elvira emergiu da mata. O corpo nu, coberto por manchas vermelhas secas, refletia o massacre que deixara para trás. O rio corria sereno, indiferente ao horror.Ela ajoelhou-se à beira d’água e observou o reflexo trêmulo. Os olhos escarlates, o rosto manchado, o sangue escorrendo do canto dos lábios.Elvira tocou o espelho líquido e sussurrou:“ Humanos… fracos, mentirosos.”A boca se curvou num sorriso torto, cruel. “Rejeito esse sentimento. O delegado não significa nada.”Mas o tremor em sua voz a desmentia. Num impulso de raiva, socou a superfície da água, fazendo-a explodir em gotas prateadas.Depois, transformou-se em fumaça escura, subindo pelos ventos do amanhecer até alcançar o casarão.Ao adentrar o quarto, o sangue seco ainda em sua pele, foi direto ao banho. A água quente descia como lâminas, levando embora o cheiro metálico, ela nem por um momento sentiu-se culpada. Vestiu-se de preto, calç
Helena desceu as escadas em silêncio, o chão frio sob os pés descalços. O relógio da sala marcava quase três da manhã. A casa estava quieta, os meninos dormiam, e ela estava com sede também.Ao entrar, encontrou Elvira sentada à mesa, o rosto pálido refletido no copo d’água que ela encarava como se fosse um espelho. Seus olhos vermelhos denunciavam que não era apenas sede o que a trazia ali.“ O que faz acordada a essa hora? Pensando em seus pecados?”, perguntou Helena, pegando um copo no armário.“ Não é da sua conta.” A voz da vampira veio fria e cortante.“ Realmente”, respondeu ela, servindo-se de água gelada e bebendo em goles lentos.Elvira ergueu o olhar, o brilho rubro faiscando.“Sentindo calores? Não adianta fingir resistência, Helena. Sei o que lhe dei.”“Não me deu nada. Você destrói tudo ao redor”, Helena sorriu com desdém. “ Pensa que não sei por que está aqui? O delegado está saindo com Sabine, e isso está te corroendo por dentro.”Os olhos de Elvira cintilavam em fúr
Despertar Suzy entrou na biblioteca, o som dos passos ecoando sobre o assoalho encerado, como se cada batida de salto anunciasse a tormenta dentro dela. As janelas altas deixavam que a luz da manhã filtrasse em feixes dourados que dançavam sobre as estantes repletas de livros antigos. O ar tinha cheiro de papel, chá e mistério.Ela procurava Beth,a mulher que todos diziam saber demais, e que carregava nos olhos a sabedoria dos que já viram o impossível.“ Beth? “ chamou, a voz trêmula, quase um sussurro. “ Preciso... preciso conversar com você.”Beth surgiu de trás de uma estante, um livro grosso nas mãos. O cabelo preso apressadamente deixava escapar alguns fios prateados, e aquele olhar dela... profundo, quase sobrenatural, que parecia atravessar a alma.“ Suzy... você está pálida, menina. O que houve, minha querida? “perguntou, fechando o livro devagar.Suzy respirou fundo, tentando organizar as palavras.“ Desde que engravidei... algo mudou em mim.” Sua voz falhou. “ Meus olhos.
Sabine entrou em casa com um sorriso discreto nos lábios, ainda balançada pelo que acabara de viver. O corpo parecia pulsar com a lembrança do toque de Peter, e por mais que tentasse disfarçar, cada pensamento a fazia querer vê-lo de novo.“ Onde você esteve?” perguntou Andrey, a voz séria, os olhos fixos nela. Pela primeira vez, Sabine mentiu, e sentiu um friozinho de adrenalina percorrer-lhe a espinha.“Passei na delegacia” disse, tentando soar casual.Andrey arqueou uma sobrancelha, lembrando-se do delegado que estivera lá com “aquela maldita”. Um sorriso cínico surgiu nos lábios dele:“ Esqueci que aquele idiota de delegado teve aqui com ela?” comentou, aproximando-se de Sabine. “ Estive na delegacia, e ordenei que mentissem. Logo mais Elvira será acusada, e o delegado estará do nosso lado.”Sabine se encolheu um pouco, o coração acelerando. Um sorrisinho travesso se formou, mas ela tentou disfarçar.“Isso é ótimo, precisava ver aqueles idiotas tremendo, suas carnes ficaram mais s





Último capítulo