Meu Vizinho é um Vampiro
Meu Vizinho é um Vampiro
Por: DI AZEVEDO
A chegada

Boa Leitura!💖

Olá espero que estejam  gostando desse livro,curta comente por favor ajuda muito o meu trabalho e assim fico sabendo se estão gostando se puderem add na sua biblioteca,me seguir  na plataforma.

Vlad acordou cedo como de costume, ansioso para observar o sol nascer pela imponente janela do castelo. Seus olhos brilhavam com a luz matinal, e o ritual era algo que ele realizava há quatro séculos. Lembrava-se de quando era um ser humano frágil e doente, que se afastava da pequena aldeia onde vivia para se embrenhar na mata e alcançar uma colina, onde se sentava para sentir o calor do sol em seu corpo fragil e doente,não queria morrer jovem,toda manhã ele fazia isso precisava se sentir vivo de algum jeito. Tudo isso mudou no dia em que encontrou Eleonora, sentada na mesma colina, esperando por ele. Sem cerimônia, ela o mordeu e lhe disse:

"Se você gosta tanto da vida, lhe darei a imortalidade. Claro, se passar pelo processode transformação, nos encontraremos novamente", ele podia ouvir as palavras dela enquanto agonizava no chão frio da floresta, passando pelo processo doloroso de transformação. O som da porta se abrindo não o fez desviar o olhar da janela.

"Mestre, os conselheiros dos anciãos decidiram que, até que Vlad acorde e julgue sua causa, você será exilado do convívio da família", informou seu assistente humano, que ele mantinha  ao seu lado. Vlad se virou para o rapaz e indagou com voz calma, mas cheia de autoridade:

"Para onde eles me exilarão?"

"Valanca, mestre, na Romênia", respondeu seu assistente, percebendo que seu mestre não estava satisfeito com essa decisão.

"Prepare tudo para minha partida ainda hoje", ordenou Vlad, e seu servo saiu rapidamente para cumprir suas ordens, deixando-o sozinho com seu cachorro, Morte.

Vlad se aproximou de seu fiel companheiro canino e perguntou: "O que você acha?". O animal latiu em resposta, fazendo-o sorrir.

"Também penso que será interessante", disse ele, olhando para a janela. O sol, agora mais alto, já começava a incomodá-lo, queimando sua pele. O cachorro grunhiu, sentindo a queimação em seu próprio corpo. Vlad fechou as janelas e se voltou para o animal. Desde que o mordeu para salvá-lo da morte, um elo de ligação os unia por sangue. Muitas vezes, ele usava os olhos e os ouvidos do cachorro para descobrir informações que lhe interessavam.

Nieta entrou no quarto de Rocco, observando-o com atenção, e soltou as palavras com um misto de preocupação e curiosidade.

"Rocco, você está sendo expulso da família,por causa daqueles monstros", disse ela, seu tom denotando uma inquietação.

Rocco não demonstrou surpresa e respondeu com um semblante frio: "Não estou sendo expulso."

"Não? Então, para onde está indo?", perguntou Nieta, demonstrando interesse genuíno pela situação.

"Descobrirei quando estiver dentro do avião. No entanto, continuarei no controle das empresas da família", declarou ele, mantendo um olhar perspicaz sobre Nieta.

"Sim, isso não é novidade para ninguém. Vlad o nomeou, quero dizer, concordo com o que ele fez", Nieta respondeu, saindo do quarto e fechando a porta com força, praguejando baixinho enquanto se afastava. A expressão dela revelava uma mistura de sentimentos, incluindo ressentimento e frustração por não ser ela a escolhida. 

A decisão de Rocco do conselho de o afastar  da familia era  um ato de preservação de algums,mas também uma tentativa de outros de assumir o controle da familia e da empresas. Os passos do criado ecoou até os seus ouvidos seguidos de seus pensamentos melancolicos de que seu mestre estava partindo e ele deveria ficar gostava de está com meu senhor.

"Meu mestre, já providenciei tudo para sua viagem", declarou o homem com um semblante triste. Os anciões haviam decidido que somente Rocco partiria.

Sentindo a tristeza do servo e sabendo que ali não seria mais seguro para ele disse:

 "Você e Morte irão comigo", respondeu Rocco, ao ouvir essas palavras, encheu o coração do seu assistente de alegria. Que Continuaria a servi-lo.

Após algumas horas, o avião pousou na Romênia, e um carro os aguardava para levá-los a um hotel. Vlad se registrou no hotel com o nome de Rocco, pois não queria ser identificado.

"Senhor, não permitimos cachorros dentro do hotel, são normas", disse a recepcionista, preocupada com a situação.

Rocco se virou e sorriu, respondendo: "Que cachorro?" A mulher, agora confusa, olhou em volta e viu apenas bagagens. Com a testa franzida, ela sorriu sem jeito.

 "Perdão, senhor, eu pensei que... deixa pra lá. Aqui está a chave do quarto 210", ela falou visivelmente confusa,deixando o saguão do hotel foram para o quarto . Rules abriu a porta, permitindo que seu mestre e o cão entrassem no quarto. Era por essas pequenas coisas que ele gostava de servi-lo, achando-o extraordinário pode fazer as pessoas verem o que queremos.

"Senhor, se permite dizer...", começou Rules, mas logo desviou o olhar em respeito a seu mestre. Encarar um vampiro era considerado um desafio ou até mesmo uma insubordinação em certos casos.

"O que tem a dizer, diga logo", ordenou Rocco, enquanto olhava pela janela, percebendo que em breve a noite cairia e ele poderia se dirigir à casa de seu tutor.

"Armaram contra o senhor. Eles não podem expulsá-lo assim", disse Rules, indignado com a decisão dos conselheiros dos anciões.

Ouvindo a agitação no pensamento de seu assistente e sentindo seu sangue pulsar através das veias, Rocco declarou:

 "Devo estar onde tenho que estar". Seu olhar vagou para fora, onde a vida pulsava na pequena cidade e nas grandes florestas, com animais de sangue quente que o aguardavam para saciá-lo, bem como humanos desprezíveis de quem ninguém sentiria falta.

"Perdão, mas não entendi! Não pretende fazer nada contra essa decisão?", replicou Rules, confuso, pois já tinha visto seu mestre tomar medidas mais drásticas por muito menos.

"Valanca é onde devo estar agora, Rules", declarou Rocco enigmaticamente. Seu assistente assentiu com a cabeça, percebendo que era melhor não pressionar mais o assunto.

“Procurou o que lhe ordenei”,Vlad perguntou se virando para homem que ficou vermelho diante da face de seu mestre.

“Estou procurando mestre”gaguejou.

“Estou ficando sem paciencia,sabe que não gosto de esperar”,disse sumindo virando fumaça saindo pela janela seguido pelo seu cão demoniaco.Rules  respirou aliviado  ele queria que seu mestre o transforma-se em um morto vivo no entanto tinha medo de não resistir a transformação e de não saber se controlar diante dos humanos e atrair atenção e para esse tipo de coisas havia vastigos severos.Resolveu apenas comer e buscar no submundo da internet o que seu mestre pedia.Já  era noite quando seu amu voltou com seu companheiro de caça ambos pareciam satisfeitos.

"Podemos ir, mestre. Já acertei tudo", disse ele enquanto se dirigiam à recepção para devolver a chave. Ao entrar no carro, o cachorro fixou os olhos na casa à frente e latiu.

"Venha", chamou Rules, fazendo-o parar. O homem notou apenas um gato negro que os encarava. O animal se afastou, caminhou em direção à estrada e deitou-se, ficando imóvel.

"Deixe-o", ordenou Rocco. Juntos, eles entraram no casarão, e Rocco subiu as escadas em direção ao quarto principal. Rules se perguntava como ele sabia onde era, mas preferiu não questionar. Afinal, servir um vampiro era um jogo perigoso, e ele tinha aprendido a não desafiar o seu mestre.

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