Continuação.
Wei me prensou contra a parede, mantendo o rosto colado ao meu, os olhos atentos à rua, como um predador calculando cada movimento. Meu coração disparou, acelerado demais. O calor da presença dele me envolvia, e eu não estava preparada para isso.
Lua… Lua, respira! murmurei baixinho pra mim mesma, tentando manter o controle. Tá tudo bem, é só um pouquinho de calor humano, só um pouquinho… nada de drama.
Mas era impossível. Meu corpo reagia, meu coração parecia querer sair do peito, e a mão dele firme na minha cintura só aumentava a sensação de estar presa — e, ao mesmo tempo, segura.
Tentei brincar pra descontrair. — Ótimo, Lua… — sussurrei para mim mesma, com um riso nervoso. — Nada de heróica hoje, tá? Você só tá sendo prensada por um vampiro louco. Só isso. Normal, totalmente normal.
O riso morreu na garganta quando percebi que minha mente estava em outro lugar. Lua… o que tá acontecendo com você? Por que você está assim? Você não pode fazer isso! Você não po