Continuação — Como você ousa me bater, e se jogar em cima de mim feito uma louca— ele avançou sobre mim, segurando meus pulsos com força. — Desculpa! — gritei, tentando me soltar, tremendo de medo. — Vou acabar com isso, bonequinha! — disse ele, mas dessa vez rindo, aquele riso sombrio que me deixava ainda mais nervosa. — Como assim? Ah, não! — gaguejei, o coração disparado. Ele mostrou as presas novamente, inclinando-se em minha direção, e no instante em que parecia prestes a morder meu pescoço, eu mordi o dele com toda a força que consegui. Ele gritou, recuando surpreso, e eu não perdi tempo: me soltei e saí correndo, tropeçando nos móveis, derrubando uma vela e quase caindo de cara no chão. De repente, a porta do quarto se abriu, e algumas pessoas do convento entraram, os olhos fixos em mim. — Lua, você deve voltar imediatamente! — disseram, em tom autoritário. — Eu não vou! — respondi, tremendo, mas firme. — Não vou viver presa! e não sou mercadoria pada ser ven
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