Continuação.
Depois da “batalha” com meu cavalo teimoso, finalmente avistei os primeiros telhados da próxima cidade. O coração bateu mais rápido, misto de alívio e empolgação.
— Bem-vinda à nova aventura, Lua — murmurei, dando tapinhas carinhosos no pescoço do animal, que agora parecia satisfeito consigo mesmo. — Espero que você esteja pronta para me obedecer sem mais dramas…
Mas é claro que ele não ia facilitar. Assim que entramos na cidade, o cavalo parou novamente bem na entrada, olhando para os moradores como quem dizia: Você quem lute.
— Ah, não! — reclamei, rindo nervosamente. — Já começamos com drama, é isso mesmo?
Tentei puxar as rédeas, inclinar o corpo, falar com ele de um jeito firme e convincente… nada. O cavalo se recusava a se mover. Os moradores começaram a nos observar, alguns rindo da situação, outros franzindo a testa como se eu fosse louca.
— Tá bom, tá bom… você venceu, eu me curvo à sua majestade! — disse, suspirando. — Só que a gente precisa passar, s