Capítulo 25 - Juntos.
Dante Bianchi
Ter Marina por perto estava me transformando de um jeito que eu não conseguia explicar — nem controlar. Era como se algo dentro de mim estivesse sendo revirado, arrancado, moldado de novo. O sexo entre nós era insano. Inesquecível. Mas seria um erro brutal reduzir aquilo ao que rolava entre quatro paredes. Porque ela era mais do que prazer. Era presença. Era caos silencioso. E, por algum motivo que ainda me escapava, tudo com ela parecia mais intenso, mais vívido. Até eu mesmo.
Ontem, pela segunda vez, eu pedi que ela dormisse comigo.
Só que essa simples frase, esse ato aparentemente banal, era o tipo de coisa que não combinava com o Dante Bianchi que o mundo conhecia. Eu não dormia com mulheres. Nunca. E não por arrogância — mas por autoproteção. Por hábito. Por manter o controle. A única vez em que uma mulher passou a noite comigo, foi porque eu estava bêbado demais para mandá-la embora. E mesmo assim, acordei no dia seguinte com aquele desconforto no peito e a mente