Capítulo 28
Mason Hart
Albert se aproximou um passo, calmo, como quem fala de política numa mesa de jantar.
— E como pretende fazer isso? Essa história de “você morre para todos os fins”... Precisa de um corpo? Um vídeo? Um dedo?
— Um dedo serve — respondi, direto. — Algo que seja suficiente pra convencer a organização. E mais: sangue, um DNA. E de preferência... algo que torne impossível a identificação completa. Fogo ajuda.
Albert fez um gesto com a mão, como quem resolve uma equação simples.
— Já temos isso. O idiota que sequestrou Violet foi morto no caminho. Meus homens trouxeram o corpo. O dedo dele tá intacto. Dá até pra colocar um anel, um relógio, qualquer coisa que reforce a história. Ou pegamos uma parte do braço, tanto faz.
Meus olhos afiaram.
— Que coincidência conveniente.
— Não é coincidência. É controle.
“Arrogante do caralho”.
Antes que eu pudesse rebater, ele completou:
— Mas eu tenho uma exigência. Simples. Violet vem comigo. Ela