O restaurante estava silencioso, as luzes suavizadas pelas velas que ainda ardiam em algumas mesas, lançando sombras quentes pelas paredes de madeira. Lá fora, o som do mar invadia o espaço com suavidade, enquanto a brisa fresca da noite entrava pelas frestas abertas, misturando-se ao aroma das ervas que Jae-Hyun cultivava na cozinha.
Bruna fechou a porta atrás de si, trancando o mundo lá fora. O olhar de Jae-Hyun a seguiu, predador e calmo, como se, desde o início do jantar, ele soubesse exatamente como aquela noite terminaria.
Ela se aproximou devagar, sentindo o coração acelerar, não de nervosismo, mas de uma expectativa crua e pulsante. Ele estava encostado à bancada, com as mangas da camisa arregaçadas, revelando os antebraços firmes. A expressão dele era a de sempre: contida, silenciosa… mas naquele olhar, havia a promessa do que estava por vir.
— Aqui? — ela perguntou, num sussurro quase desa