O calor dos corpos ainda pairava no ar, misturado ao aroma das velas que agora queimavam preguiçosas, lançando sombras tranquilas sobre as paredes. Jae-Hyun soltou a última volta da corda, deslizando o dorso da mão pela pele marcada de Bruna, admirando as linhas vermelhas suaves que ainda vibravam, quentes, sobre o corpo dela.
Ela respirava profundamente, os olhos semicerrados, entregue a uma lassidão doce, como quem havia se esvaziado de todas as resistências. Sorriu, quase sem força, enquanto ele a puxava delicadamente para sentá-la sobre a cama, abraçando-a por trás.
Beijou-lhe o ombro, depois a curva do pescoço, e murmurou:
— Você ficou linda… amarrada…
Bruna soltou uma risada abafada, ainda meio embriagada pelo torpor do orgasmo. Virou-se devagar, tocando o rosto dele com a ponta dos dedos. A mão deslizou pelo maxilar, descendo pelo peito nu, onde o cora