O jantar havia terminado, mas nenhum dos dois parecia disposto a encerrar a noite. A brisa morna que soprava do mar acariciava suavemente a pele exposta, enquanto as lanternas de papel tremulavam, projetando sombras dançantes sobre as fachadas brancas da vila.
Bruna saiu do restaurante com os passos leves, acompanhada por Jae-Hyun, que caminhava ao seu lado, silencioso, como se o simples ato de estar ali, ao lado dela, fosse suficiente para preencher o espaço entre os dois.
As ruas de pedras irregulares brilhavam com a umidade da noite, refletindo a luz dourada dos postes antigos. Em cada esquina, pequenas lojas fechadas deixavam escapar o perfume adormecido de madeiras, velas artesanais e tecidos tingidos à mão.
Por alguns minutos, eles caminharam em silêncio, escutando apenas o ruído suave dos próprios passos e o som distante das ondas quebrando na praia.
Bruna olhou discretamente para ele — a silhueta esguia,