— Técnica nova? — respiro, com o rosto colado ao dele.
— Técnica desesperada — ele sorri, ainda com a boca colada na minha. — Estava prestes a perder.
— Então eu ganhei.
— Ganhou a queda. Perdeu a luta.
— Discordo. Olha onde você tá agora.
Ele olha.
E o olhar que ele lança sobre mim faz meu corpo inteiro reagir.
Como se estivesse sendo despido só com os olhos.
Ele observa meu corpo debaixo do dele. Os seios subindo e descendo com a respiração pesada. O pescoço exposto. O rosto corado. Os olhos brilhando.
A boca entreaberta.
Ele engole em seco.
— Droga, Zoe…
— Eu sei.
E então ele me beija.
Não é um beijo doce.
É bruto.
É faminto.
Como se o treino tivesse sido só uma desculpa pra chegar nesse momento.
Como se ele precisasse de mim pra viver.
Sua língua invade minha boca, quente, possessiva, e eu correspondo com a mesma intensidade. Meu quadril se ergue e encontra o dele. Ele já está duro, completamente duro, e não há mais o que fingir.
— A gente devia… terminar o trei