Zoe está aérea depois do primeiro orgasmo da noite, os olhos semicerrados, os lábios entreabertos, o peito subindo e descendo como se estivesse tentando voltar ao próprio corpo. Mas eu ainda não saí de entre suas pernas. Meu rosto continua ali, entregando lambidas suaves, lentas, quase torturantes. Cada movimento da minha língua faz seu corpo tremer, contrair.
Meu lobo se agita, faminto por mais — mais dela, mais do seu gosto, mais dos seus gemidos. A ideia de levá-la de novo à beira do abismo, só com a boca, me faz quase perder o controle.
O fogo da cabana ainda arde, mas agora parece mais distante. A única coisa que importa é o calor entre nós.
— Alex… — sua voz sai embargada, os dedos se enroscam no meu cabelo num pedido silencioso.
— Sensível demais? — pergunto, sem me mover.
— Sim… mas eu… — ela hesita, mordendo o lábio.
Não é um “não”. É um pedido. Um chamado por algo mais profundo, mais intenso.
Ela quer ser preenchida. E eu vou dar isso a ela.
Me movo, subindo devagar até que