Acordei com um calor estranho espalhado pelo corpo, irradiando das minhas marcas como se pequenas brasas vivessem debaixo da pele. Doía e ao mesmo tempo… não doía. Era um calor que chamava, que puxava algo dentro de mim.
As mãos do Alex me cercavam pela cintura, coladas na minha pele, como se ele soubesse exatamente onde tudo queimava. Quando me mexi, tentando sair devagar da cama, ele murmurou com a voz arrastada pelo sono:
— Onde pensa que vai, minha loba?
— Preciso de água. Muito — respondi baixinho, tentando não rir da voz rouca e do jeito possessivo com que ele me puxava de volta.
— Hum… depois. Fica aqui comigo só mais um pouco.
Tentei resistir, mas ele já estava colando o corpo no meu de novo. As marcas voltaram a queimar com o contato, e deixei escapar um suspiro. Um bem longo, que escapou sem controle.
— Alex…
— Eu sei — ele sussurrou perto do meu ouvido, e a forma como ele disse isso… como se sentisse tudo junto comigo, me fez fechar os olhos.
Sua mão deslizou pelas minhas c