— Então você não sabe como fazer — murmurei.
— Não. Sei apenas que precisa começar ali. Precisa começar com ela. Com a alma dela sendo libertada do vínculo que eu forcei.
Zoe virou o rosto, e eu soube que ela estava à beira de algo que não queria mostrar. Então dei um passo à frente.
— E o que acontece com os anciões se conseguirmos?
— Eles voltam. O equilíbrio retorna. A floresta… a alcateia… tudo vai sentir. A adaga, ela também… vai mudar. Se libertar.
— Libertar como? — Gabi estreitou os olhos.
— A adaga pode ser curada. Ou destruída. Mas não antes.
Um silêncio denso caiu sobre nós. Por um instante, tudo que se ouvia era o som ritmado da respiração dele, mais lenta agora… mais pesada.
Então, como se todo o peso do que havia dito drenasse o resto da força que tinha, o alfa desabou. Literalmente. Caiu no chão da cela, desacordado.
— E lá vamos nós de novo — Lord murmurou.
— Ele vai acordar? — Zoe perguntou, ainda sem encará-lo.
— Provavelmente amanhã. Talvez mais tarde — Gabi disse,