🌑 Capítulo 31

Onde a Morte Tem Voz

Na noite seguinte ao Conselho, dormi pouco.

Não era cansaço.

Era presságio.

Selyra se contorcia sob minha pele, como se algo — ou alguém — a chamasse de volta para um lugar onde jurava nunca mais voltar.

O pergaminho com a marca da serpente repousava sobre a mesa.

Mas era como se queimasse, como se vibrasse com uma energia que não pertencia a este tempo.

Nem a este mundo.

Marco passou a noite à porta do meu quarto.

Não entrou.

Mas vigiou.

Seu cheiro no ar era protetor…

e inquieto.

Rafael, por outro lado, sumira desde o retorno.

Como se precisasse respirar longe de mim.

Ou do que nos tornamos.

Mas eu sabia:

ambos me sentiam.

E me temiam.

Por motivos diferentes.

Ao amanhecer, ouvi passos na floresta.

Não de humanos.

Nem de lobos comuns.

Algo entre os dois.

Algo quebrado.

Quando atravessei a névoa, eles estavam lá.

Cinco figuras.

Altas.

Cobertas por capas escuras, com as bocas costuradas, olhos marcados por sangue seco.

E uma presença tão gélida que o chão ao redor d
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP