Diante dos AnciĂŁos
O grande salĂŁo da lua foi preparado com pressa, mas com pompa.
As colunas antigas, esculpidas com sĂmbolos lunares, pareciam pulsar em alerta.
E os assentos de pedra â tronos frios onde os anciĂŁos se sentavam hĂĄ sĂ©culos â estavam todos ocupados.
Até Freya.
Ela, com seus cabelos prateados presos em tranças de guerra, mantinha o queixo erguido e os olhos fixos em mim como se pudesse perfurar meu espĂrito com um simples piscar.
Ă sua esquerda, estavam os dois anciĂŁos mais velhos.
Ă direita, Marco.
Silencioso.
Mas tenso.
AtrĂĄs de mim, meus trĂȘs guardiĂ”es: Kael, Darian e Maelis.
Cada um representando um pedaço do meu passado, do meu desejo e da minha estratégia.
Entrei com o manto escarlate sobre os ombros â o sĂmbolo da linhagem nobre, mesmo que escondida por anos.
As pedras sob meus pés pareciam vibrar com Selyra.
Ela sussurrava, impaciente:
> âEles nĂŁo querem ouvir.
Querem domar.
Mas quebremos suas rĂ©deas.â
Freya foi a primeira a falar.
â Fomos chamados aqui pela queb