Natan concordou com poucas palavras. Deixou Laleska no carro e foi até a porta do restaurante. Ele pediu o cardápio, fez o pedido no balcão, voltou minutos depois com uma sacola cheia de embalagens.
Laleska, nervosa, ficou no carro, com as mãos suando enquanto pensava em sua irmã. Sua mente começou a calcular. Seria a oportunidade de conseguir um dinheiro real para os exames e as despesas da família. Mil reais. Pareceu um valor justo para dormir com ele.
Afinal, a família precisava de ajuda e aquilo parecia o melhor a ser feito. Em momento algum ela pensou em ter qualquer coisa afetiva com ele. Laleska não o via como um pretendente, e nem tinha interesse em relacionamento com ninguém. Tudo em sua cabeça se resumia ao dinheiro.
Natan voltou e colocou a sacola no banco de trás. Entrou no carro e entregou um cone com batatas fritas nas mãos dela.
— Você gosta? Aquele dia comeu só elas. — Ele disse, com um sorriso.
— Comprei até sobremesa. Gosta de merengue?
Ela sorriu sutilmente, pega