Cássia respondeu imediatamente, aliviada por saber onde Laleska estava.
"Eu vou te buscar. Me espere aí."
E ela foi, sozinha, para buscar Laleska.
Cássia chegou em cerca de quarenta minutos. Ao ver Laleska sentada sozinha, com dor, pálida e tomando friagem, sentiu uma pontada no peito. Tirou o próprio agasalho na mesma hora e colocou sobre os ombros de Laleska.
— Você devia ter ligado assim que recebeu alta, menina. — disse Cássia, ajudando-a a levantar.
Laleska, envergonhada, respondeu com a voz fraca.
— Não queria ficar dando trabalho para ninguém.
Cássia percebeu o quanto ela estava abatida.
— Por que você não fica comigo? Na minha casa, você tem o quartinho das empregadas. Lá teria comida fácil, sempre alguém para te ajudar e te fazer companhia.
Laleska recusou, agradecendo a oferta. Cássia, então, foi junto com ela para a casa de Laleska, entrou com ela e a ajudou com tudo. Deixou-a deitada e se ofereceu para ir comprar os remédios que ela precisava. Cássia buscou a medicação e v