— Não se mexa. — Ele sai do carro e dá a volta para abrir a porta. O Ryan e sua classe de sempre.
Assim que ele sai, uma brisa gostosa me acerta em cheio. O vento traz o cheiro de maresia e areia quente. Respiro fundo, deixando o ar salgado invadir meus pulmões.
Ryan se aproxima e segura firme a minha cintura com as duas mãos, como se fosse algo natural. Então, me beija. Um beijo calmo, mas cheio de intenção. A maneira como ele me olha logo depois, com aquele brilho safado nos olhos, me desmonta por dentro. Ele sabe disso. Sempre sabe.
Em seguida, vai até o porta-malas e retira algumas toalhas e um saco kraft bem fechado, dobrado com cuidado.
Ele passa a mão pelo meu braço, um gesto suave, e entrelaça seus dedos nos meus, me puxando com calma para a areia. O calor sob nossos pés contrasta com a leveza da brisa. Quando nossas mãos se encontram, uma paz estranha me invade. É simples, mas faz toda a diferença.
Ele escolhe um lugar tranquilo, perto de umas dunas, e estende as toalhas com