O movimento é lento no início, mas intenso como um trovão surdo. Ele me invade por inteiro, e eu deixo escapar um gemido abafado em sua clavícula, onde meu rosto se esconde por reflexo. É como se cada célula do meu corpo tivesse esperado exatamente por esse instante.
Ryan me segura com força e delicadeza ao mesmo tempo, parecendo saber que eu estava prestes a desmoronar em seus braços. Seu ritmo é firme, como se marcasse em mim uma dança que só nós dois conhecemos. O atrito entre nossos corpos, o calor sufocante dentro daquele carro isolado do mundo, tudo me faz esquecer de qualquer coisa que não seja ele.
Seus braços fortes e quentes levantam meu corpo de seu colo apenas para me deitar no banco. Minhas coxas abraçam seu quadril, e minhas mãos agarram seu cabelo.
— Você é minha... — ele murmura contra minha pele, com a respiração falha. — Só minha, Katerina.
Seus movimentos aumentam, me arrancando suspiros e tremores. Cada estocada é um lembrete: de que ele está aqui, de que eu sobrev