Depois da conversa com o Jake, passei a tarde inteira com a mente em outro lugar, mergulhada nesse turbilhão de acontecimentos. Cada detalhe parecia mais grave à medida que eu o repassava. Para piorar, não vi o Ryan o dia todo… Nenhum sinal, nenhuma mensagem. E isso só aumentava minha ansiedade.
Eu preciso vê-lo. Preciso que ele entenda. Ele não pode simplesmente ignorar que está correndo um perigo real. Esses caras não parecem do tipo que fazem ameaças vazias, e o Jake confirmou isso com todas as letras.
Respiro fundo, tentando acalmar os pensamentos.
Vamos aos fatos: o Ryan não é o tipo de homem que se intimida com facilidade. Ele também não é de fugir dos próprios princípios. Ele enfrenta, encara, desafia.
Mas então... o que fazer quando até ele parece subestimar o risco?
Olho para a paisagem da cidade através da janela de minha sala. Os arranha-céus nova-iorquinos se estendem até onde a vista alcança, imponentes, indiferentes ao caos da minha cabeça. Observo como se esperasse que