Isabella estava parada a alguns metros, com as mãos ainda sujas de farinha da cozinha, o olhar fixo nele.
— Eu ouvi o barulho e pensei... — começou ela, caminhando devagar até o curral — Pensei que fosse encontrar uma bagunça, mas... você conseguiu sozinho.
Rafael se ergueu, limpando o suor da testa com a manga da camisa.
— Não sei se foi sorte ou se finalmente aprendi alguma coisa.
Ela parou diante dele, avaliando a cerca improvisada. Tocou a corda, testou a firmeza e assentiu, quase sorrindo.
— Não foi sorte. Você teve calma. Esperou. Fez do jeito certo.
O elogio foi simples, mas para Rafael soou como um prêmio. Ele deixou escapar um riso cansado.
— Então... posso dizer que passei no teste?
Isabella cruzou os braços, tentando esconder o sorriso que ameaçava aparecer.
— Digamos que você começou a entender o que significa estar aqui.
Ele se aproximou um pouco, arriscando mais uma pergunta.
— Quer dizer que já não sou um desastre completo?
— Quase isso. — respondeu el