Mais tarde, ao lado das vacas, Rafael tentou imitar os movimentos de Isabella, que mostrava com paciência cada passo. Mesmo sem experiência, ele não desistia. A garota percebeu algo ali: não era só o jeito dele, era o brilho no olhar, a vontade de fazer diferente.Durante a ordenha, um silêncio confortável tomou conta do lugar, até que Rafael falou, meio tímido:— Nunca imaginei que pudesse gostar de trabalhar no campo. Achei que ia ser mais difícil.Isabella olhou para ele, surpresa.— A fazenda tem seu próprio ritmo. Quem respeita isso, acaba encontrando um jeito de amar. — respondeu, com um sorriso tímido.Enquanto o sol subia no céu e as sombras encurtavam, a conexão entre eles se fortalecia, invisível, mas real. Quando o dia terminou, Rafael olhou para o violão encostado na parede do celeiro e pensou no sonho que o trouxera até ali. Isabella voltou para a casa, ainda sentindo os olhos dele acompanhando cada movimento seu. O campo nunca mais seria o mesmo.ₓO sol ainda nem havia
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