Dominic Lexington
Andei pelos corredores do lugar que mais parecia um maldito hospício assombrando durante a noite. Tudo estava vazio, como eu havia ordenado que fosse feito. Removi a arma da minha cintura, montando a peça final do silenciador na ponta. Meu coração estava batendo tão depressa quanto não deveria. Soube que seria um erro encarar a senhora acordada no instante em que dei a ordem para que fosse avisado de sua lucidez. Ainda assim, a verdade era que nunca seria capaz de matar alguém tão inocente que sequer poderia compreender os motivos para eu estar ceifando sua vida.
Empurrei a porta, espalmando a minha mão sobre a superfície tingida da madeira. A cor branca atingiu meus olhos quando encarei toda a decoração do quarto. Levantei um dedo em direção aos meus soldados, e ainda que não tenha olhado para qualquer um deles, sabia que Dilan havia acenado para mim. Nos conhecíamos a bastante tempo, de modo que, os movimentos um do outro tornaram-se praticamente previsíveis.
Aque