O mundo explodiu.
Não devagar.
Não como um tremor.
Mas como se o coração do território tivesse sido arrancado pela raiz.
O chão se partiu.
O teto desabou em blocos enormes.
A fissura atrás do Primordial abriu um grito vermelho que parecia cortar o ar.
Lyria ainda era luz — a nova luz — mas o poder vibrava tão forte que ela mal conseguia manter o corpo íntegro.
Elyon avançou primeiro.
— Lyria! Sai daí! O núcleo vai te engolir! — ele gritou, finalmente sem arrogância.
Kael estava tentando se levantar, mesmo tonto, sangue escorrendo na testa.
— ELYON, NÃO ENCOSTA NELA! — Kael urrou.
Eran ergueu a lâmina azul e cortou uma pedra que caía, puxando Kael pelos ombros.
— Levanta! Se ela cair no centro, acabou. Ela vira parte do coração!
O Primordial rugiu — não de dor, mas de FÚRIA — porque o poder dela agora feria ele.
A sombra dele recuou, queimando.
Como se a luz dela fosse veneno.
Lyria cambaleou, levando a mão ao peito.
— Eu não consigo… parar isso…!
O território tremia tanto que par