Meu Querido Titã( Blezzard) É o quarto livro da série, A Luna do Alfa. Blezzard, um dos três Titãs, irá fazer de tudo para proteger sua loba amada, perigos a ronda, seu sangue se tornou a chave principal para despertar a verdadeira Rainha. Um mal que foi lacrado e, esquecido. Após ser rejeitada pela rainha Kalyna e, seu rei Antros, Mikla, a rainha das trevas, reuni toda sua magia, a fim de romper o lacre feito pelos feiticeiros de Kritos. Mas sem êxito. Ela decide dar, as suas três princesas a missão de matar as predestinadas dos três Reis alfas Titãs do mundo de Kritos. Nesta batalha, perseguição sangrenta irá se impôr e, apenas uma das princesas da escuridão sobreviveu. Caberá a ela cumprir os propósitos de sua mãe, terminar de coletar o sangue que falta da última predestinada, rainha do poderoso Titã Blezzard. Rarysha acha que o pior daquela guerra aterrorizante havia passado, mas nem imagina que sua vida seria caçada com tamanho desejo. Após a volta de sua querida prima, ela sorri satisfeita, pensando que todo o perigo havia passado. Até ser alertada por seus instintos de loba que algo ainda estava por vir. Conseguirá Blezzard, livrar sua amada dos perigos que a ronda? O perigo estará a espreita-la, seu sangue será reivindicado. A batalha continuará, mas o que estará em jogo, será ainda mais valioso, quê o mundo de Kritos e, a humanidade. Blezzard precisará de toda sua força e, inteligência para vencer Mikla e, salvar a quem ele ama. Mikla irá cobrar sangue por sangue, mas das mãos de Brisaz virá a terrível decisão que atormentara a vida do Soberano.
Ler maisRarysha, terceira predestinada.
Pisco meus olhos, tentando conter as lágrimas que caiam de saudades. Elas preenchiam os meus olhos, ao abraçar minha querida prima.Ela havia morrido, pelas mãos de uma princesa da escuridão. Seu Titã Darkness a reivindicou das garras da morte, pedindo clemência a deusa da Lua. E a deusa clemente como é, lhe ouvio, trazendo de volta para nós nossa Brymel.Durante aquela celebração tão especial, sinto o vento soprar, sussurrando, os galhos secos das árvores se agitam. A voz de todos ao meu redor, começam a ficar distante, disfocados, como uma pintura manchada rodopiando ao meu redor. E era cada vez mais difícil de ouvi-las, as vozes se confundiam e, se misturavam causando me tontura. De repente me vejo sobre minha cama, oito servas lobas estavam ao meu redor, servas que eu nunca tinha visto, desde que cheguei em Kritos. Corro meus olhos pelo quarto, a procura do meu companheiro, mas nada, apenas me deparo com um cômodo luxuoso, bastante espaçoso, decorado em estilo Chinês.Os Titãs adimiravam o estilo de vida desse povo e, gostavam de adaptar a decoração em seus hambientes. Fossem no espaço externo ou no interno do castelo. As lobas falavam comigo, mas não conseguia compreendê-las, desço minha vista pra minha barriga, arregalando os olhos, surpresa. Ao dar de cara com o meu ventre alto, roliço e, uma das lobas entre minhas pernas.Ela se curvava, olhando para a entrada da minha vagina, parecia estar esperando por algo, segurando firme com suas mãos, uma de cada lado das pernas.As dores eram infernais, algo me rasgava por dentro e, meus pensamentos firmaram se nelas, mas continuava querendo saber.Aonde estava o meu Titã? Grito várias vezes o seu nome, mas ele não vem, então as dores param. Um choro alto é ouvido, as mulheres começam a dançar e cantar em sua linguagem, uma canção tão melodiosa que quase me fez dormir.Fico zonza e totalmente confusa. Um bebê! Exclamei.Quando fiquei grávida?__ Uma menina minha senhora! A milênios, não, há milhares de milênios, nossa antiga rainha desejava ansiosamente por uma lobinha, mas nunca foi abençoada, agora nosso soberano foi honrado com a sua primogênita.Quando a serva selou seus lábios, uma aura perolada brilhante, invadiu o quarto, entrando entre as cortinas.As sacodindo com a sua passagem enquanto penetrava o lugar se acumulando no canto do cômodo, ao lado da serva que segurava minha filhote. Se transformando na figura de uma mulher e, eu a conhecia muito bem.Seus olhos pousam sobre mim, frios, sem qualquer emoções. Brisaz levita suas mãos, fazendo com que um espesso nevoeiro preencha o lugar.Fico desesperada, procurando pela minha filhote, dentro da selva branca, em vão. Então uso meu ofato. Minha pequenina era tão jovem e, já possuía seu odor tão forte, marcante e, próprio dela. Deslizo da cama vagarosamente com minhas mãos sobre a barriga que aos poucos começa a voltar ao normal.Sinto o útero fazendo sua limpeza, enquanto sangue escorre pelas minhas pernas. Mas ainda assim, ando, dando um passo de cada vez, seguindo o cheiro da minha lobinha. Os corredores estão vazios, continuo caminhando, seguindo em frente com as mãos apoiadas na parede dos corredores. O castelo se encontrava sombrio, totalmente deserto. Aonde estavam todos?Minhas pernas dóiam, caio me sentindo fraca, chamando por Blezzard, mas ele não está, não aparece de lugar algum.Me ergo, tremula com muita dificuldade, consigo chegar nas escadas que me levam ao grande salão. Desço os degraus apoiando-se no corrimão, caindo novamente ao final dela. Então continuo me arrastando, deixando um trilha de sangue no chão, paro ofegante, puxando ar pra dentro dos meus pulmões. Ergo minha cabeça, a visão fica turva, mas preciso continuar, vou seguindo me arrastando, até que chego de frente à porta.As empurro, gemendo de dor, pois são demasiadamente pesadas, sou banhada pela frágil luz solar, quando consigo abri-las. Olho ao meu redor, contemplando as árvores secas com seus galhos secos, sendo balançados pelo vento me causando arrepios. Estava no território do meu companheiro, definitivamente, pois a neve reinava plena, pálida. Desço as escadarias da entrada do castelo, ainda me tremendo, a dor insuportável me assolando por dentro, parecendo querer me rasgar, mas continuo seguindo. O cheiro da minha pequenina está ficando distante, meu sangue pinta a neve de vermelho, me levanto, mas volto a cair novamente. Até que chego a um emaranhado de cipós e raízes. Precisava atravessá-los.Deito me na neve fria e, começo a me arrastar por entre os cipós e raízes, mesmo eu sendo pequena, sinto que o espaço por entre eles estava diminuindo. Continuo a atravessar aquele vale sem fim. Os cipós ganham vida, se enrrolam pelo meu corpo segurando minhas perna, se comprimindo sobre meu ventre. Grito de dor, fazendo um grande esforço, invoco minha espada, cortando os cipós. Mas rapidamente voltam a crescer e se enlaçar em mim novamente.Escorregam sobre a minha pele, apertando e, causando queimaduras onde eles tocam. Mais um grito sai da minha garganta ao sentir a ardência das queimaduras, chega aos meus ouvidos, o choro de um bebê.Minha lobinha, preciso chegar até ela!Mas como iria fazer isso?Neste momento um monte de neve começa a se juntar, os galhos e raízes vão se fundindo com a neve, arrastando árvores para serem seu esqueleto se tornando um boneco gigantesco de neve. Sou erguida no ar, minha espada cai das minhas mãos, meu sangue escorre pelas minhas coxas, sedo absorvido pelos cipós.Espinhos crescem deles, perfurando minha pele, urro em dor, rosnando para aquele demônio que se formou na minha frente. Seus olhos se abrem enquanto sou elevada as alturas, presa por cada lado dos braços e, pernas, por seus cipós.Até que ficasse ao alcance dos seus olhos, azuis, injetados de sangue.Respiro com dificuldade, pela fraqueza em perder tanto sangue e, o medo se alastrou em mim. Estou eu não sei, a quantos metros de altura, de pendurada pelos cipós do monstro que estava sugando meu sangue. Mas resistindo, pois meus pensamentos estavam na minha lobinha. Estou um caco, os cabelos molhados da umidade da neve, grudavam no casco da minha cabeça, a camisola não existia mais, se transformando em um trapo. A voz cortou o barulho do vento, que chicoteava minha pele.__ O Fim está próximo minha criança, logo a verdadeira rainha acordará e, todos da humanidade e, do reino de Kritos perecerá. Então tudo irá virar cinzas, caos e, destruição.A voz sinistra ecoa nos meus ouvidos, não pude acreditar no que ouvia. O monstro abre sua boca aterrorizante com estacas de gelos sólidas, quê brilhavam com a fraca luz refletida nelas.Os cipós se movimentam me levando de encontro a sua boca, acordo aos gritos, sinto ser sacudida levemente, então abro meus olhos. Estou sentada na minha cama, ao reconhecer meu Blezzard me jogo em seus braços em prantos e, soluços, aconchegada, o sentindo me estreitar em seu abraço. Sua voz sendo um alento para a minha aura atormentada.Blezzard Caminho até Mikla que está estirada no chão, tossindo, tentando se apoiar em seus braços com suas mãos espalmadas sobre as pedras frias da caverna.Sedento por vingança, pois não tinha a menor ideia de onde estava minha filhote, mas Mikla falaria de um jeito ou de outro sobre seu paradeiro. Minha fêmea estava a beira da morte, minha filha desaparecida, a rainha conseguiu arruinar minha família, agora ela pagaria caro por isso.Chego próximo dela lhe encarando ameaçador meus olhos iluminando o local sujo onde ela estava, jogada em um estado deplorável. Pergunta por minha filha e qual o seu paradeiro, Mikla ri, debochando da minha dor.Fico possesso por testemunhar tamanha afronta.__ Diga logo sua bruxa maldita!__ pela primeira vez em minha vida senti Kalatheus bravejar no mesmo tom da minha voz. Os Titãs são temidos por sua frieza em não demonstrarem seus sentimentos, mas depois que tive minha rainha em meus braços, a companheira de toda a minha eternidade. Todos os tipos
Finalmente Blezzard chega à frente da floresta da escuridão seus olhos mais frios que o próprio gelo e acompanhava em um voo porém entre as árvores sedento em colocar suas mãos na bruxa miserável que ele tirou sua rainha. seus irmãos chegam logo atrás dele se comunicando em suas mentes avisam que irão lhe dar cobertura, Blezzard aceita mais informa que ele quer destruir a Mika com suas próprias mãos, sendo compreendido por seus irmãos.Mikla é avisada por um de seus guerreiros que o Soberano Blezzard está dentro do território da floresta da escuridão. Então ela instrui seu guerreiro que volte e, lute ao lado dos restantes dos guerreiros para que possam proteger a barreira que está envolta do castelo.Ele obedece voltando se colocando em posição ao lado de milhares de Titãs negros e feras transformadas que os acompanham em um ataque sangrento contra Blezzard e, seus irmãos.A rainha da escuridão não podia esperar mais ela teria que induzir Rarysha a pari seu filhote imediatamente. Um
Cronos Ainda estava terminando de dar as ordens aos restantes dos comandantes quando o rugido do meu irmão Blezzard ecoou pelo território de Darkness. Não pude acreditar, algo havia acontecido com sua rainha, pois era um rugido de perda. No mesmo instante, olho para Darkness que imediatamente alça seu voo, saindo pela janela indo em direção ao estrondo. O sigo sem nenhuma cerimônia deixando os comandantes para trás. Ao chegarmos nos jardins avistamos Blezzard fora da proteção, o céu estava totalmente coberto pelo ataque das lendárias espadas de gelo. Com suas lâminas altamente destrutivas era o ataque mais poderoso que meu irmão poderia invocar. Naquele momento eu sabia que Rarysha estava em altíssimo perigo. Mas como conseguiram lhe raptar de dentro da barreira de proteção? Essa era minha dúvida. Pouso com Darkness fora da pérgola construída em uma arquitetura um tanto peculiar. De nós, Darkness era o mais ousado, orgulhoso e, ostentador, o design da contrução se baseava na Chin
Dia atual. Maovesa __ Eu já desconfiava que a aura daquela dama de companhia era familiar!__ comento quando a deusa recolhe seu espelho mágico. __ Ela ainda causará muitos danos sua meta foi alcançada, mas você deverá impedi-la. __ Como farei isso? A minha deusa presenciou quando ela danificou a barreira com a energia emprestada da princesa da escuridão! __ Maovesa se acalme, você terá um papel muito importante quando a Rainha Bryskar renascer. Se fortaleza, medite toda as manhãs, deixando sua aura pura, intocada pela magia maligna dela que é uma magia do mal. Tempos negros se cairá sobre a humanidade e o reino de Kritos, mas você poderá lhe dar uma chance de sobrevivência. Agora vá, acorde!Abro meus olhos vagarosamente com a voz da deusa ainda ecoando em minha mente. Então me levanto de entre as raízes da árvore apressada.__ Precisamos voltar ao Castelo imediatamente, nossa Rarysha corre sério perigo!__ Mas Maovesa__ não permito que elas continuem a me questionar, abrindo
Maovesa__ Você é uma feiticeira muito poderosa Maovesa, devo admitir São raros os likes que conseguem me encontrar namorada levante-se não necessita destas formalidades. __ Obrigada minha deusa a deusa sorrir abanando com a mão.__ Vamos caminhar__ apresso meu passo para acompanhar a deusa, mas tenho que se lento tentando ser o máximo possível delicada. Já que minha deusa, andava graciosamente com sua postura ereta exibindo seu longo cabelo com seu comprimento, sendo segurado por pequenas ninfas graciosas. Pois os fios se arrastavam pelo chão na passarela de pedra da lua, deixando um rastro de energia pelo ar ao longo do nossa caminhada. Fartura para as mini esferas de energia ao seu redor que se alimentavam dela.O mar estava calmo sem nenhuma ondulação em sua superfície o que significava que a morada da Deus estava em perfeito equilíbrio sem ameaças eminentes. Pássaros voavam colorindo o céu com alguns intervalos pequenos de tempo entre si, pareciam analisando onde iriam mergulha
Um lago surgiu entre as árvores daquele bosque perante os olhos de Rarysha, as árvores negras jogavam suas pétalas por sobre ele que serviam de alimento para os peixes que habitavam ali. Suas cores eram de um azul estonteantes. As nadadeiras iluminavam toda a água fazendo com que a água parecesse transparente revelando toda a beleza que rondava no fundo do lago.Blezzard continuou a caminhar com sua companheira segurando a por sua mão lhe levando em direção à uma casa. Construída as margens do lago, ela se estendia por sobre a água. Sua arquitetura era impressionante com pergolado que parecia flutuar no lago.Mas se diferenciava pelas trepadeiras de folhas avermelhadas grandes em formato de estrela.Seu vermelho mudava de Tom forte para um tom alaranjado chegando a beirar a cor do fogo ou melhor a de um lindo entardecer. Caminhar por sobre o alpendre com suas tábuas de cristais ao lado do seu supremo era como viver em um sonho encantador, compartilhar também a beleza daquele lugar a
Último capítulo