O chão sob os pés deles vibrou de forma irregular — como se o território estivesse respirando pela última vez.
Fragmentos de pedra caíam das paredes.
O ar ficou denso, cheio de eletricidade viva.
As runas do teto apagavam e reacendiam como lâmpadas prestes a estourar.
Lyria ainda sentia a onda do segundo selo correndo por suas veias.
Era como ter fogo líquido misturado ao sangue — quente, frio e impossível de controlar.
Kael cambaleou até ela, mesmo tremendo.
— Lyria… você precisa sair daqui. AGORA.
Eran concordou, a lâmina azul vibrando instável.
— O coração está afundando. Se você ficar mais um minuto aqui, ele vai tentar te absorver.
Elyon ergueu a cabeça com um sorriso lento.
— Ela não está indo a lugar nenhum.
Kael girou para ele, voz rasgada.
— Cala a boca! Você vai matar ela!
Elyon deu um passo, trazendo o peso da presença dele junto.
— Eu estou salvando ela. Sou o único que pode. Vocês viram o que aconteceu. Ela abriu o segundo selo. Ela é a herdeira verdadeira, não a versã