Paris. Palácio Beaumont.
00h27.
O jogo começa.
E aqui não tem dado, carta ou sorte.
Só poder.
E quem não entende isso… é comida.
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Armand dá aquele sorriso de quem já matou alguém com uma caneta e nem precisou sujar as mãos.
— Dante… — ele balança o whisky na mão — …sempre foi bom ver você fora do seu habitat. Paris te deixa… vulnerável.
Dante não responde.
Nem pisca.
Só aperta a cintura de Valentina.
Mão firme.
Postura de quem não reage.
Domina.
Ela?
Inclina o queixo.
Sorriso de canto.
Olhar que despenca qualquer homem que ousa achar que controla alguma coisa.
— Engraçado, Armand… — Valentina gira a taça de champanhe, olhando o líquido dourado. — Vulnerável é quem acha que pode medir força com quem nunca perde.
Armand segura o riso.
Inclina o corpo, invade o espaço pessoal dos dois.
— É… — ele mira nela, descarado. — Mas sabe, ruiva… todo mundo tem um preço. E, pelo que eu soube, o seu já foi tabelado algumas vezes.
🔥 O ar pesa.
As palavras descem como navalha.
Dante dá meio passo à