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📍Capítulo 8 – Sem Tirar a Roupa

Eu jĂĄ estive nua na frente de dezenas.

Centenas.

Talvez milhares.

Mas nada
 nada me deixou mais exposta do que estar ajoelhada na frente dele, vestida.

Porque Dante Moreau nĂŁo precisava tirar minha roupa.

Ele arrancava minhas camadas com o olhar.

Descascava minha mentira com frases curtas.

E me deixava fraca com silĂȘncio.

âž»

— VocĂȘ jĂĄ gozou fingindo? — ele perguntou.

Sem rodeio.

Sem pudor.

Sem decĂȘncia.

— Claro que sim — respondi.

— Quantas vezes? kkkkkkkk

— Mais do que posso contar. e riu

Ele se inclinou.

— EntĂŁo vocĂȘ aprendeu a simular prazer.

Agora quero que aprenda a desejar de verdade.

—

Eu ri.

Um riso curto. Nervoso.

Um escudo fraco.

— VocĂȘ acha que vai conseguir?

— Acho que vocĂȘ jĂĄ estĂĄ implorando sem perceber.

âž»

Minha coxa tremeu.

NĂŁo porque ele encostou.

Mas porque ele olhava onde ninguém ousa olhar sem pagar caro:

o ponto entre meu orgulho


e minha fome.

—

Ele se levantou.

Caminhou atrĂĄs de mim.

Lento.

Senti a presença.

O ar mudou.

Como se a temperatura subisse dois graus só com a aproximação.

Me inclinei um pouco, instintivamente.

Ele parou.

AtrĂĄs.

Perto.

Sem tocar.

O calor do corpo dele era uma parede invisĂ­vel.

E meu corpo começou a responder sozinho.

—

— Levante devagar. — ele ordenou.

Obedeci.

Fiquei de pé.

De costas pra ele.

A camisola colada na pele.

Ele se aproximou mais.

— VocĂȘ sente isso? — sussurrou, a respiração roçando minha nuca.

— O quĂȘ?

— Essa eletricidade entre nós.

Isso Ă© o que acontece quando o desejo nĂŁo precisa de pressa.

Quando o corpo começa a implorar
 sem um toque sequer.

—

Minhas pernas estavam moles.

Meu sexo
 pulsando.

A pele formigando.

E ele ainda nem tinha colocado a mĂŁo na minha cintura.

—

Ele passou ao meu lado.

Foi até a frente.

Me encarou.

E disse:

— Sente-se na cama. Mas não abra as pernas.

Me sentei.

Postura de dama.

Quadris fechados.

Joelhos juntos.

Mas a seda da camisola escorregou.

Deixando um pedaço da coxa exposto.

Propositalmente ou nĂŁo, nĂŁo importava.

Ele viu. E sorriu.

—

— Agora olhe nos meus olhos


e diga o que estĂĄ sentindo.

Minha boca secou.

— Nada. — menti.

Ele se aproximou.

Ajoelhou na minha frente.

Ficou entre minhas pernas — sem afastá-las.

A distĂąncia era milĂ­metros.

O ar, um fio.

—

— Então por que está tremendo?

—

A resposta nĂŁo veio.

Porque ele jĂĄ sabia.

Ele me controlava com a presença.

Me excitava com o olhar.

Me despia com a voz.

—

E então, ele disse a sentença final:

— Eu vou te ensinar a gozar com o cĂ©rebro


antes de tocar entre suas pernas.

—

Quando ele se levantou, me deixou ali.

Molhada.

Aberta por dentro.

Fechada por fora.

Valentina teria feito um escĂąndalo.

Mas Helena


ela queria ficar.

Ela queria aprender.

A mulher que cobra pra mentir


vai gozar sem ser tocada.

NĂŁo por magia.

Mas por um homem que sabe exatamente onde apertar — por dentro.

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