đ„ CapĂtulo 51 â Boca Suja. Mente Suja. E Ele Ainda Vai Entrar Mais Fundo.
CLICK.
O zĂper desce.
Lento.
Perigoso.
Obsceno.
O som daquele zĂper⊠soa mais alto que qualquer mĂșsica, qualquer pensamento, qualquer moralidade.
Ela abaixa.
Devagar.
Olhos cravados nos dele.
**Boca semiaberta.
LĂngua umedecendo os lĂĄbios.
MĂŁo segurando a base.
Pele quente.
Veias saltadas.
Latejando.
Duro.
ABSURDAMENTE DURO.
â Porra⊠â ela sussurra, passando a lĂngua nos dentes. â Isso nĂŁo Ă© um pau, Moreau⊠é um ato terrorista.
Dante segura no cabelo dela.
Puxa.
Enrola nos dedos.
â Olha pra mim. â ordena, voz baixa, grave, arranhando a espinha dela.
**â Olha⊠enquanto engole.
Ela nĂŁo pisca.
Desce.
A boca encaixa.
LĂĄbios deslizam na glande.
A lĂngua gira na ponta, provocando, lambendo, brincando com ele⊠como quem diz:
âQuer jogar? EntĂŁo vamos atĂ© o fim.â
Dante afunda o corpo no banco.
Maxilar travado.
Veias saltadas no pescoço.
Os dedos apertam mais forte nos fios de cabelo dela.
A respiração some.
O cérebro dele⊠APAGA.
SĂł existe ela.
SĂł existe essa boca.
Essa lĂngua.
Esse calor.
Ela