Fátima abriu a boca para o insultar, mas achou que não era suficiente. Fechou, pensando rapidamente num novo insulto, tentou falar e não conseguiu. Achou melhor deixar o dito pelo não dito, pois, nenhum palavrão seria suficiente para mostrar sua irritação. Cerrou o punho e os dentes, tentando manter sua calma. Transbordava em ódio, mas as palavras estava, travadas na sua garganta.
Elias apenas cruzou os braços, com um ar de cobrança. Como se nada pudesse piorar, notou que ele estava completamente nu.
Fátima olhou-o de cima a baixo e tentou encará-lo antes de virar nos calcanhares, bufando e saiu do terraço antes que o jogasse prédio abaixo.
Elias entrou logo de seguida e a encontrou a vestir-se apressadamente. Quem a via, pensava que se armava para uma batalha. Elias também começou a se vestir.
— É assim que quer ajuda? — resmungouu, enquanto puxava as calças.
A mulher, que jogava roupas para fora da mala, procurava uma blusa mais flexível para combinar com as jeans denim.
— É assim q