Eram exatamente 10h30 quando Elias bateu à porta da senhora Marzalla. Era a funcionária que tratava do seu visto há já dois anos e que conduzia as entrevistas sempre que precisava renovar.
— SenhorElias. — Ela sorriu. — Bom te ver mais uma vez. — Apertaram as mãos e ela acenou para que ele se sentasse. — Só espero que não seja a última vez. — frisou.
— Não tem de ser. — Elias sorriu, simpático.
— Então me diga, quais são os teus planos futuros? — A senhora Marzalla perguntou, inclinando-se na cadeira, num tom descontraído, como se fosse uma conversa informal, e assim seria. Como sempre, deixavasse levar na conversa dele. Mas naquele dia, Elias estava diferente.
— Nos últimos tempos, muita coisa mudou à minha volta. As minhas experi&