Fátima não sabia dizer se eram as palavras, o olhar cheio de possessividade e certeza ou o calor do corpo dele tão próximo. Talvez fosse uma mistura de tudo.
Havia muitos sentimentos escondidos dentro dela, e agora ganhavam forma nos braços de Elias. A tensão entre os dois já não se deixava esconder por detrás de cordialidade e palavras meigas. Nenhum argumento racional sobrevivia àquela paixão avassaladora que eles nutriam.
Ele afastou seus lábios dos dela, arfando, e pousou a testa contra a dela, os olhos fechados, como se quisesse guardar aquele momento dentro de si.
— Tu és minha... e eu sou teu, mesmo que não queiras dizer isso em voz alta. — Elias falou num tom desesperado.
As mãos dele, grandes e firmes, ainda