Existe uma “lenda” que ronda os homens Sullivan chamada “A Virada de Jogo” desde pequeno Tristan e seus irmãos ouvem de seu avô, pai e tios quando a virada de jogo aconteceu com eles. Basicamente essa história doida que os homens mais velhos da família acreditam é que cada Sullivan sabe exatamente quando encontram a mulher da sua vida no instante que olham para ela. É onde a virada de jogo acontece e eles estão perdidos para qualquer outra mulher. Tristan nunca levou essa historia muito á serio até que Grace aparece no seu escritório para preencher a vaga de secretaria e no segundo que os olhos azuis de Tristan colidem com os verdes da garota ele sabe que ela é sua, o problema é que sua nova secretária é comprometida e não dar um segundo olhar para o chefe, por mais de um ano Tristan espera sua garota para fazer á jogada que a trará para seus braços e a oportunidade acontece duas semanas para o natal quando Grace termina com o namorado. Vendo a oportunidade perfeita que ele esperava, Tristan faz uma proposta maluca a Grace para que ela seja sua namorada de mentira por uma semana até o natal na fazenda de sua família no Texas. Entre canecas de chocolate quentes, luzes natalinas e papais noeis infláveis Tristan tem uma semana para mostrar á Grace o quão os dois podem ser bons juntos e conquistar a garota da sua vida
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– Tristan Joseph Sullivan – Minha mãe grita do outro lado do telefone assim que atendo, estou à espera dessa ligação desde que meu irmão Maddox mandou uma mensagem dizendo que deixou escapar que eu não pretendia ir para o Texas no feriado. Sorrio para a recepcionista do Hall da Sullivan Consolidated e me encaminho para o elevador – Que história é essa que você não virá para o natal?
Aperto o botão do ultimo andar e evito revirar os olhos porque provavelmente ela sentirá lá do Texas.
– Mãe eu estou cheio de trabalho, a empresa acabou de fechar um negócio gigantesco, sair de Nova York agora é quase impossível.
– Você não é o dono dessa empresa? Qual o sentido de ser o chefe de tudo se não pode ir ver sua família no natal – Ela fala quase chorosa e eu fecho os olhos. Ela sabe que eu não consigo dizer não para essa voz.
– Mãe... – Falo em quase suplica enquanto vejo os andares subindo
– Nada de mãe... Não quando você está nos abandonando para trabalhar, não foi assim que eu criei meus filhos – Prendo a respiração para não ri do seu drama – Você preferindo dar atenção ao dinheiro, seu irmão trazendo uma garota a cada ano para nos apresentar que ele escolhe no clube uma noite antes de viajar, acho que não fiz meu trabalho direito se vocês cresceram para agir assim.
– Mãe...
– Daqui alguns anos eu e seu pai vamos passar o natal sozinhos em uma mesa gigante enquanto nossos filhos esqueceram de nós – Caminho para fora do elevador e encosto-me a parede cinza do ultimo andar do meu prédio
– Você pode me ouvir mãe? – Pergunto e com o som da minha voz Grace levanta a cabeça do seu tablet e me encara sentada de sua mesa, pisco para ela e vejo suas adoráveis bochechas escurecerem– Eu vou fazer de tudo para que consiga voar para o Texas antes do natal, não acho que poderei passar muitos dias, mas pelo menos o natal vou tentar passar com você para que não seja abandonada pelos seus filhos.
– Não caçoe de mim Tristan Sullivan – Ela suspira, e faz uma pequena pausa – Você trará alguém com você esse ano? Talvez sua garota? – Ela faz outra pausa – Ou garoto, não importamos com isso filho desde que seja feliz.
Deixo soltar a risada que estou guardando
– Tudo bem mãe – Levanto meus olhos para minha secretária que me observa, mas desvia o olhar em seguida – Eu ainda estou trabalhando nisso.
Pergunto-me o que mamãe acharia da minha garota, provavelmente ela á adoraria, não consigo imaginar alguém que não goste dela. Grace conquistou todo o prédio em menos de uma semana, não duvido que ela tenha mais o respeito dos funcionários do que eu que pago os seus salários.
– Eu e seu pai estamos esperando por você querido, ficarei feliz se pelo menos tivermos você no natal.
– Eu farei o que puder mãe – Prometo me desencostando da parede para tomar meu caminho para minha sala – Eu te amo, diga ao papai que eu mandei um oi.
– Também te amamos querido – Ela fala antes de eu desligar.
Solto um longo suspiro, minha assistente se levanta da sua mesa indo me encontrar no meio do caminho me entregando meu café preto com um sorriso nos lábios.
– Bom dia Mrs. Sullivan – Agora com Grace ao meu lado consigo aprecia-la de perto.
Desde que dezembro entrou, ela sempre vem com algo em suas roupas que remeta ao natal, hoje seu suéter em cima da blusa branca de seda tem árvores estampadas. Quando perguntei a ela o porquê da temática ela disse que o natal era seu feriado preferido e que não importava como seu ano estava indo quando dezembro apontava ela fazia de tudo para que seu mês fosse glorioso.
– Bom dia Grace – Respiro seu cheiro doce de maçã com uma pitada de canela que sou completamente obcecado desde o segundo que sentir e encaro sua estatura pequena antes de retomar meu caminho para minha sala com ela me seguindo – Você pode começar querida.
– Eu remarquei sua reunião das dez para as duas, para que você possa terminar de revisar os relatórios antes que entre, existem dois convites para eventos de associados para serem confirmados presença. O material da reunião das 16:00 está pronto, seus ternos foram entregues pela lavanderia e eu os pendurei no seu armário, a sala de reuniões está pronta e as entradas já foram encomendadas e uma tal de Felicity ligou perguntando se pode encaixar um horário em sua agenda para um almoço.
Entro em minha sala e vou direto para minha mesa onde tiro meu terno e o penduro no encosto da minha cadeira antes de me sentar. Grace está á minha frente em sua posição profissional esperando que eu dite seus comandos como todos os dias desde que eu á contratei há mais um ano.
Quando ela entrou pela primeira vez nesse escritório eu quase perdi o fôlego, ela de longe era mulher mais linda que eu já tinha visto. Seus longos cabelos loiros presos em um rabo de cavalo apertado longe do rosto que quase não tinha maquiagem, os olhos verdes com pequenos pontos dourados e um doce sorriso em lábios carnudos, ela era tudo o que nunca achei que queria. Eu sabia naquele momento que ela foi destinada á mim, o mais piegas que isso possa parecer é como se meu coração reconhecesse o dela. Meu avô, pai e meus tios sempre me alertaram que um dia isso aconteceria, eu confesso que nunca levei muito a sério até que minha garota sorrio e se apresentou se candidatando a minha assistente.
A minha virada de jogo como os homens mais velhos Sullivan chamam essa lenda aconteceu para mim á pouco mais de um ano, e desde então estou á espera do dia que terei realmente Grace como minha, eu nunca dei nenhum passo porque as coisas não estão jogando ao meu favor, minha garota tem um cara, eu descobrir isso poucos dias depois que ela começou a trabalhar quando ele veio busca-la, acabando com todos os meus planos de me aproximar dela. Mas eu sou um cara paciente e eu sei que ela não é para o idiota com coque samurai que ela tem como namorado e no momento que eu tiver minha chance de mostrar a ela que podemos ter uma merda boa juntos eu não a deixarei ir, nunca.
Exatamente Um ano Depois...– Oh Meu Deus! Cadê a sua mãe? – Pego Bella no meu colo a fazendo gritar quando evito que ela alcance as bolas da arvore de natal – Você é uma pequena bagunceira, garotinha – Falo a sacudindo de um lado para o outro a fazendo gargalhar – Não é hora de bebês estarem dormindo hun?– Mama – Ela balbucia– Eu não sei cadê sua mãe querida, desculpa – Falo e ela sorri mostrando os dois dentinhos de baixo, Bella não poderia ser mais adorável.– Me dê ela doce Grace, eu vou procura-la. Tristan está te procurando na cozinha – Travis pega Bella do meu colo e a joga para cima fazendo-a gargalhar. Ela ama o tio, a única pessoa quem Travis perde é para o pai da garotinha que é sua adoração.Procuro meu mari
GraceDia 25 de dezembro chegou com neve caindo por toda Nova York, a cidade está completamente branca e isso torna tudo ainda mais mágico. Eu sempre amei o natal, minha irmã e eu herdamos isso da minha mãe. 25/12 era sua data preferida desde sempre e ela fazia de tudo para que esse feriado fosse o dia mais divertido, mágico e marcante de todo o ano. Depois que ela se foi, Brinna e eu fizemos uma missão ter os melhores natais em memória dela, como minha irmã sempre fala “Honrar a obsessão por papais-noéis infláveis”. No ano passado nada do que eu planejei para o natal, chegou perto do que realmente aconteceu c
Tristan – Jesus! – Ouço Grace falar por cima da sua respiração então abro meus olhos quando sua mão para de acariciar meus cabelos de onde estamos deitados na cama estreita do hospital. – Eles não conseguiram impedi-la de entrar – Falo Travis empurrando um carrinho com bandejas de comida em cima – E de alguma forma ela ainda conseguiu que eles deixassem tomar conta dos carrinhos de servir comida – Ele fala e Grace ri enquanto vemos todos os meus irmãos, meus pais e sua irmã entrarem com comida em mãos. Papai trazendo na sua um Peru que não pesa menos de sete quilos. – Eles não impediriam uma mãe de passar o natal com seus filhos – Minha mãe fala entregando sua vasilha para Maddox que já equilibra três em suas mãos e vindo até mim me abraçar tomando o lugar de Grace – Como você está, meu amor? – Bem, mãe – Falo e ela alisa meu rosto então funga com olhos já cheios de lágrimas – Eu disse que estou bem mãe, porque você está chorando?
Grace Com Tristan se apoiando em mim eu o arrasto para o banheiro. O homem é gigante e mesmo fazendo de tudo para não colocar seu peso em mim, ainda assim é como arrastar um pedaço de concreto, com dificuldade coloco meu lindo e pesado namorado sentado no banco de apoio no banheiro assim como a enfermeira assanhada me indicou. – Acho que devíamos ter tirado seu vestido, antes de você se sentar – Falo pensativa olhando Tristan sentado em sua camisola hospitalar branca. – Não vai me pagar nenhum jantar antes de tirar o meu vestido? Acho que você está se adiantando aqui baby. – Ele brinca com um sorriso nos lábios e eu reviro os olhos – Wow desculpe acho que entendi os sinais errados quando você disse que queria me fuder até não aguentar mais, eu vou me retirar desculpa – Me viro distanciando-me e Tristan agarra meu braço me puxando de volta para ele me fazendo gargalhar – Você não sai daqui até eu ter um gostinho de você – Ele f
TristanEstou olhando o teto a ponto de levantar com risco de quebrar os pontos e sentir meu peito ser rasgado novamente por não aguentar mais ficar deitado nessa cama, e não passou nem o primeiro dia, será uma merda ficar aqui uma semana inteira, ainda mais quando estou desesperado para ir pra casa com a minha garota onde teremos privacidade de ficar sozinhos sem que uma enfermeira entre a cada dois minutos para checar as dosagens dos analgésicos ou como anda minha bandagem... Em falar nelas, lá vem mais uma.– Mrs. Sullivan, eu sou Kiara eu vim para que o senhor possa tomar seu banho – Ela sorri e seus olhos correm por todo o meu corpo.– Eu realmente preciso de um banho, mas não acho que será necessário muito ajuda... Só que alguém me leve até o banheiro– O senhor precisará mais do que isso, tem que tomar muito cuidado com os se
GraceEu acordo no meio da tarde um pouco atordoada, estou deitada com a cabeça no peito de Tristan na cama estreita do hospital, nunca achei que minha véspera de natal seria passada dessa forma, mas de algum jeito estranho eu ainda me encontro feliz. As coisas foram péssimas nas ultimas 48 horas, mas terminaram bem isso é o que importa, minha irmã está bem na medida do possível em casa, Tristan está vivo e se recuperando e nós dois estamos juntos, quando o dia terminar isso é o que realmente vai ser importante.Tento me levantar com cuidado para não acordar Tristan, ele parece sereno em seu sono, mesmo sabendo que seu ferimento e essa cama o incomoda, ele não reclamou em nenhum momento que estive aqui, mas pelas suas caretas e como ele se move o tempo todo sei que ele se sente longe de está bem. Saio da cama minúscula para dar mais espa&cced
Último capítulo