Me chamo Rodrigo, tenho 25 anos, moro com minha mãe, e sou CEO de uma empresa que presta serviços de manutenção de computadores. Minha vida estava estável, até minha mãe reencontrar um antigo amor do passado. Eles começaram a se ver de novo, e foi aí que ela apareceu. A filha dele. Vinte anos. Corpo escultural, voz doce, olhos que mais pareciam um convite ao pecado. Quando a vi, achei que era inofensiva. Mas eu estava enganado. Ela mexeu comigo de um jeito que ninguém nunca tinha feito antes. O problema? Eu tinha namorada. E essa menina… essa menina era errada em todos os sentidos. YANKA. Até o nome parecia ser de alguém do Job. Mas quanto mais eu tentava fugir, mais ela me puxava. Ela era uma peste, um cão disfarçada de ser humano, disposta a ferrar com a porra do meu juízo. E quando percebi, eu já tava completamente envolvido. Pensando nela. Querendo ela. Perdendo a namorada por causa dela. Tudo parecia errado e perigoso. Mas era real. E eu não fazia ideia do quanto essa história ainda iria me virar do avesso depois dela passar a morar na mesma casa que eu. A porta do inferno estava aberta para mim e o diabo era mulher.
Leer másRODRIGO
. . Eu sou formado em Ciência da Computação, apesar de ter apenas 25 anos. Tenho uma empresa que presta serviços de manutenção de computadores e atualmente, moro com minha mãe Laura em um Bairro Nobre localizado em Fortaleza - Ce. Minha mãe é uma arquiteta bastante conhecida e requisitada, que vive viajando. Há exatamente 2 anos, ela se separou do meu pai por conta de diversas traições. Ele por sua vez, me manda uma mesada bem gorda todo mês, na tentativa de suprir a ausência dele que veio logo após o divórcio. Desde então, minha mãe não se envolveu com mais ninguém. Eu tenho uma namorada, ela tem 22 anos e se chama Melissa. Ela está no quarto semestre de Medicina, a faculdade consome bastante o tempo dela, e por conta disso, não temos muito tempo pra nos vermos, mas quando nos encontramos, tentamos aproveitar cada minuto. Mãe: Filho, hoje vou viajar e terei que passar uma semana no Rio de Janeiro, tenho que apresentar o projeto para um cliente, e deixar tudo esquematizado pra não atrasar os outros que estão pendentes. — Tudo bem mãe. Pode ir tranquila que cuido de tudo por aqui. Já é a terceira vez que ela viajava pro Rio de Janeiro em menos de um mês. Conhecendo a rotina da minha mãe, no Rio existia bem mais que um cliente. Eu não a questionava, não queria assustá-la antes do tempo. Ela merecia um recomeço, ela era muito bonita, loira, alta dos olhos verdes, sem contar que era independente. Sempre que ela voltava do Rio, ela estava mais feliz do que o normal, sem contar que percebi a pele Bronzeada, e a marca de biquíni na pele. Se tinha uma coisa que minha mãe não tinha tempo de fazer, era ir a praia, e nossa casa ficava apenas a 500 metros do mar. Ela não utilizava nem a nossa piscina pra pegar sol. Então, eu tinha provas o suficiente pra afirmar que ela estava conhecendo alguém. Voltando a falar de mim, eu sou Alto, branco, olhos verdes e malhado. Eu não sou do tipo mulherengo, eu amo a Melissa, e desde que assumimos nosso namoro, não pensei em ficar com mais ninguém. Eu sou o tipo de cara que chama a atenção das garotas. Eu não sou cego e nem hipócrita, tenho que admitir que as meninas daqui são lindas e sensuais, e eu se não tivesse namorando, pegaria elas sem nem pensar duas vezes. Como já falei, moro perto da praia, e nas minhas horas livres, quando não estou com a Melissa, gosto de ir surfar. A Melissa não gosta muito que eu vá sem ela, pois ela diz que as meninas ficam babando em cima de mim até quando ela tá do meu lado, imagine sozinho. Ela é uma ciumenta controlada, não é de tá fazendo barraco, nem brigando por qualquer coisa, mas ela não esconde quando algo a desagrada. Depois que minha mãe foi viajar, entrei no meu quarto e fui ligar pra minha namorada. — Oi minha princesa, saudades de você. Melissa: Oi amor, também estou com saudades, nesse momento não posso falar com você, mas hoje saio mais cedo da faculdade e posso passar aí, tudo bem pra você? — Você pode vim pra dormir? Amanhã levo você pro trabalho antes de ir pra empresa. Melissa: Hoje posso sim, até mais tarde então. Te amo. — Também te amo. Nossas conversas eram sempre assim, rápidas, eu tinha que ligar em horários estratégicos pra conseguir ter uma conversa decente com ela, e quando eu ligava de noite, ela sempre dormia no telefone. Eu sempre fui muito compreensivo, a Melissa se desdobrava pra conseguir se formar, ela trabalhava meio período em um escritório odontológico e recebia apoio financeiro dos pais dela pra pagar a faculdade. Eu poderia ajudá-la, mas a Melissa nunca quis saber do meu dinheiro, e brigava comigo sempre que eu comprava presentes caros pra ela. Eu odiava quando eu ia pro centro da cidade com ela, e mandava ela escolher algo caro, e ela me dizia que conhecia um lugar que era mais barato. E nas férias quando a gente marcava de viajar, ela sempre procurava por hotéis em promoção. Ela deveria ser Economista não médica. Quase na hora da Melissa chegar, liguei pro restaurante e pedi pra trazerem comida japonesa e um vinho. Melissa: Amor? Cadê você? Ouvi ela chamando da sala. — Estou aqui na sala de jantar. Ela caminhou até onde eu estava e quando eu botei meus olhos nela, não tive outra reação além de beijá-la. Foi um beijo de saudades, misturado com muito desejo. Ela estava usando um vestido vinho, perfeitamente ajustado em seu corpo. Usava um meio salto, estava com os cabelos soltos na medida do ombro, e usava um batom vermelho, que realçava a pela branca dela. Ela era loira Natural, cabelos lisos e olhos castanhos bem claro. Quando a liberei, ela já estava sem fôlego. Melissa: Isso tudo era saudades? — Tesão também amor, já tá subindo pra cabeça. Melissa: Não seja por isso. Ela foi beijando meu pescoço, enquanto deslizava as mãos dela até o meu pau, que já estava dura feito pedra. Ela foi abrindo o zíper da minha bermuda, e foi logo tirando pra fora. Ela se ajoelhou, e começou a me mamar, fazendo movimentos de vai e vem, e apertava a cabecinha do meu pau com os lábios. - Que tesão do caralho. Ela começou a me chupar e usou as mãos pra massagear as minhas bolas, e então eu não aguentei, gozei na boca dela, tudo o que estava acumulado nesses dias que a gente não se via. É claro que eu batia punheta, mas não era a mesma coisa de ter aquela boquinha gostosa me chupando. Eu a vi se levantar e ajustar o vestido dela, enquanto fazia cara de safada. — Você prefere que eu te coma agora ou quer ser a sobremesa? Perguntei. Ela riu, olhando pro meu pau que ainda estava duro, levantou o vestido e sentou na bancada de pernas abertas. — Puta que pariu amor, você tá sem calcinha? Que traiçoeira, falei já avançando nela. Ela já estava toda meladinha, pronta pra me receber, e então eu a penetrei, enquanto puxava o vestido pra abocanhar os peitos deliciosos dela. Ela gemia alto a cada estocada que eu dava. Apressei meus movimentos enquanto eu a via implorar pra comer ela com mais força, até sentir o sexo dela se contrair e ver ela gozar como uma cadela no cio. Eu gozei novamente junto com ela. Foi uma trepada rápida, mas ainda tínhamos bastante tempo pela frente. Fomos tomar banho juntos, passei a loção de banho no corpo dela lentamente, a encostei na parede, enquanto o chuveiro escorria a água, e a beijei. Foi um beijo lento e cheio de significados, deslizei a minha mão até a buceta deliciosa dela, e a masturbei, enquanto a via fechar os olhos e gemer. Os peitos dela estavam em perfeita harmonia com a respiração ofegante dela, era delicioso ver ela se contorcer de prazer. Quando gozou, ela abriu os olhos e como se não precisasse de muitas palavras disse que me amava.RODRIGO..Nada fazia sentido pra mim. Sinceramente, eu achei que depois da noite que tivemos, depois do nosso reencontro, do meu pedido de perdão, de tudo o que falamos e sentimos, a Yanka fosse finalmente ficar comigo pra valer. Eu deixei isso claro. Eu não fui dúbio, não fui omisso. Eu me abri, escancarei meu coração como um idiota, achando que ela faria o mesmo. Mas, parecia que ela não queria o mesmo. Foi algo de momento então?Talvez o fato dela evitar tocar no nome do Matheus já fosse um sinal. Medo? Culpa? Talvez. Talvez ela temesse revelar que gostava dele. Mas aí vinha o Pyter, minha mãe, me dizendo que os dois não estavam juntos, que ela estava sozinha desde a minha prisão. Então, por que diabos tanta conversa entre os dois? Sobre o que eles falavam, afinal?A raiva me consumia, e controlar aquilo foi o mais difícil. Eu sentia a mão formigar, o maxila travar, o sangue subir, mas eu me recusava a cair de novo na armadilha do descontrole. Já era humilhação demais ter passad
YANKA..A noite chegou e eu ainda não tinha chegado a uma conclusão definitiva sobre o Rodrigo. O meu corpo estava todo quebrado, como se, de alguma forma, tudo o que estava acontecendo estivesse sendo refletido em cada parte de mim.Preparei algo simples para comer e fui pra varanda. Enquanto mastigava distraidamente, peguei o celular, não havia nenhuma ligação dele, nenhuma mensagem...NADA.Fiquei pensando se aquilo era bom ou ruim, levando em consideração todo o histórico de descontrole dele, aquilo era bom, um alívio, até. Mas também podia ser ruim, e se o fato de ter me visto conversando com o Matheus o tivesse magoado? Ou pior, e se a forma como eu o respondi tivesse o ferido de verdade?Eu sabia que precisava resolver a situação com ele logo, mas não fazia ideia de como. Como é que eu ia conversar com o Rodrigo sem contar tudo o que eu havia ouvido dele mesmo, na sala do apartamento da Melissa? Aquilo me corroía, estava ali, latejando dentro de mim como um veneno, e quanto m
Tomei um banho tranquilo, esquecendo completamente de me alimentar, tudo o que eu queria, era pensar no que eu iria falar com o Diego. Não dava para ter um relacionamento, escondendo as coisas dele, principalmente tendo a pretensão de me casar com ele.Assim que terminei de tomar banho, ouvi batidas na porta, eu fechei os meus olhos com força, e fechei as mãos, tentando controlar o nervosismo, pois eu sabia que só podia ser uma única pessoa. A Rayssa não era, pois ela não costumava ir até o meu apartamento naquele horário.Coloquei o meu roupão, abri a porta, e dei de cara com um buquê lindo de rosas, que o Diego colocou na frente do rosto.Eu segurei, sorri e beijei o Diego em seguida.Diego: Eu estava com saudades.Ele falou, me segurando pela cintura e me empurrando para dentro do apartamento, enquanto distribuía beijos pelo o meu pescoço.— Eu já estava indo ligar para você.Diego: O que houve? Tentei falar com você algumas vezes durante o dia, eu não consegui vir antes, tinha al
MELISSA..O meu apartamento finalmente voltou a ser o refúgio calmo e silencioso de sempre, depois que o Rodrigo e a Yanka foram embora. Mas por dentro, a minha mente gritava como uma sirene desgovernada. O silêncio ao meu redor era uma ironia cruel, porque dentro de mim, era puro caos. E como sempre que estou prestes a surtar, pensei...Preciso falar com a Rayssa.Peguei o celular com as mãos ainda trêmulas, ela atendeu na terceira chamada, com aquela voz mole de quem ainda estava abraçada com o travesseiro.Ray: Melissa... me dá um bom motivo pra eu não te agredir verbalmente agora?— A Yanka acabou de sair daqui.O silêncio durou meio segundo. Em seguida, o barulho de algo se espatifando no chão estourou no meu ouvido.Ray: O QUÊ?!— Acordou? Provoquei.Ray: PORRA, MELISSA! É ASSIM QUE VOCÊ ME ACORDA? EU TÔ COM UMA UNHA ENCRAVADA E TU ME JOGA UMA BOMBA DESSAS?!Fiquei pensando o que uma coisa tinha haver com a outra?!— O Rodrigo também estava aqui...Ray: QUE TRAGÉDIA, MEU DEU
RODRIGO..Eu já estava no portão de saída do condomínio quando uma dúvida me atravessou feito uma flecha. No canto do estacionamento de visitantes, algo me chamou atenção. Um carro...Não era qualquer carro. Era exatamente igual ao da Yanka. Mesmo modelo, mesma cor, até os vidros pareciam com os dela. Mas eu já estava no fluxo da saída e não dava mais tempo de dar ré, parar e checar a placa.O pensamento me perseguiu como uma sombra incômoda, se colando à memória do cheiro que senti no apartamento da Melissa, um cheiro que não era dela, um cheiro que eu conhecia...— Não... não pode ser. Será...? Falei baixinho, como se minha própria voz tivesse medo da resposta.Não podia ignorar aquilo. A hipótese começou a latejar na minha mente, me atormentando, então dirigi direto para a casa do Demétrio. Ele não sabia que eu tinha sido solto, mas naquele momento ele era a peça que faltava para eu montar o quebra-cabeça.Assim que toquei a campainha, não demorou muito até a Rayssa abrir a por
Eu fiquei ali, esperando a qualquer momento ver o Rodrigo partir pra cima do Matheus, igual um touro bravo saindo do curral.Era o mínimo que eu esperava depois de tudo, um show de testosterona ferida, uma reprise da última briga dos dois, talvez até uma ida direta pra delegacia, com direito a boletim de ocorrência e sangue, mas nada aconteceu, absolutamente, nada.O Rodrigo parou diante da gente, ajeitou a camiseta como se tivesse vindo entregar pizza e soltou, com uma calma que me deixou sem palavras.Rodrigo: Bom dia. E aí, Matheus. Tudo bem?O Matheus estreitou o olhar como quem leva um tapa invisível na cara, depois me olhou com aquela expressão clássica de “isso é uma pegadinha, né?”.Só que ele não respondeu. Não disse um “oi”, não balançou a cabeça, nada.Ficou só ali, estático, ruminando o veneno.Rodrigo: Yanka, eu te liguei. Como não consegui falar com você, resolvi ir até o seu apartamento. Podemos conversar?A vontade de rir da cara de pau dele foi real, mas o que saiu da
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