Me chamo Rodrigo, tenho 25 anos, moro com minha mãe, e sou CEO de uma empresa que presta serviços de manutenção de computadores. Minha vida estava estável, até minha mãe reencontrar um antigo amor do passado. Eles começaram a se ver de novo, e foi aí que ela apareceu. A filha dele. Vinte anos. Corpo escultural, voz doce, olhos que mais pareciam um convite ao pecado. Quando a vi, achei que era inofensiva. Mas eu estava enganado. Ela mexeu comigo de um jeito que ninguém nunca tinha feito antes. O problema? Eu tinha namorada. E essa menina… essa menina era errada em todos os sentidos. YANKA. Até o nome parecia ser de alguém do Job. Mas quanto mais eu tentava fugir, mais ela me puxava. Ela era uma peste, um cão disfarçada de ser humano, disposta a ferrar com a porra do meu juízo. E quando percebi, eu já tava completamente envolvido. Pensando nela. Querendo ela. Perdendo a namorada por causa dela. Tudo parecia errado e perigoso. Mas era real. E eu não fazia ideia do quanto essa história ainda iria me virar do avesso depois dela passar a morar na mesma casa que eu. A porta do inferno estava aberta para mim e o diabo era mulher.
Ler maisEla tinha voltado a ser fria comigo em um passe de mágicas. Foi então que eu disse que eu iria tirar algumas dúvidas com ela, e que ela não poderia ir embora até esclarecê-las. Ela disse que achava que a conversa já havia acabado, mas eu disse que ela estava apenas começando. Ela me analisou por uns instantes, então ela sentou no sofá e disse que iria conversar sim e perguntou se eu não iria sentar, eu disse que estava bem em pé, mas na verdade, eu só queria ficar em um ponto estratégico, pra ter algo pra bater, depois de ouvir as respostas dela. Quando eu perguntei onde ela estava no dia anterior, ela de incio não quis responder, alegando que era algo sobre a vida dela e que ela não me devia satisfações, mas eu falei que pra mim era uma dúvida e pedi pra ela responder. Foi então que ela me falou que estava em Salvador, e quando eu perguntei se ela estava com o Diego, ela confirmou, o que me deixou possesso. Eu tentei a todo custo controlar a minha raiva, pois eu já queria sai
Quando eu falei que não sabia mais o que fazer ou falar pra ela me perdoar, ela disse pra eu parar de insistir em algo que não tinha mais volta e que isso já era um bom começo. Isso foi o suficiente pra eu ser tomado pela raiva, pois eu sabia que ela queria ficar livre de mim pra foder com aquele idiota do Diego, e quando eu fiz essa pergunta pra ela, sobre ela querer dar a buceta pra ele, a minha voz saiu um pouco elevada, o que fez com que ela descesse do banco e querer ir embora. Eu corri e peguei na mão dela, eu não queria que ela fosse embora daquela forma. A verdade era que eu não tinha nenhuma intenção de aceitar isso, pois eu não me via sem ela, e só eu sabia o inferno que foi esse tempo todo sem ela. Eu puxei ela pra mais perto, e nós nos olhamos, e eu senti uma enorme vontade de beijá-la, eu precisava tanto dela, que era difícil até respirar de tanta saudades que eu estava sentindo. Eu perguntei se ela não me amava mais, mas ela desviou o olhar, aquele mesmo olhar qu
RODRIGO . . Eu acabei pegando no sono e acordei com a campanhia tocando duas vezes, o que me deixou em alerta, pois podia ser a Yanka outra vez. Coloquei uma bermuda e fui caminhando até o jardim, e abri a porta. Assim que vi que se tratava da Melissa, eu me surpreendi, eu nunca imaginei que ela pudesse ir até a minha casa depois do que aconteceu. Quando perguntei o que ela fazia na minha porta, ela não respondeu, apenas disse que o meu rosto estava horrível e perguntou se podia entrar. Quando ela entrou, eu pedi as chaves do carro pra guardar, alegando que não era bom ele ficar pelo lado de fora. Ela me deu as chaves e eu coloquei o carro dela pra dentro, enquanto eu pensava no motivo que levou ela até minha casa, e provavelmente fosse por conta da confusão que causei em frente ao prédio dela. Vê-la parada me observando, me fez lembrar dos velhos tempos, e eu senti um aperto no peito por não tê-la mais comigo, de não poder mais chamá-la de minha. Quando eu desci do carro,
Quando eu já estava vestida, ele apareceu, e me encarou, e eu tentei desviar o meu olhar do dele.Rodrigo: Você não vai me dar uma resposta?— Eu não tenho o que responder, eu não confio em você, e eu não vou ficar com alguém em quem não confio.Rodrigo: Então isso foi só sexo pra você?Eu passei de namorado, noivo, pra alguém que só te dá prazer?Eu tive que encará-lo depois de ouvir isso dele.— O prazer foi mútuo não foi? Então você não tem do que reclamar. Rodrigo: Você disse que iria tirar todas as minhas dúvidas, então você não pode ir embora sem responder as minhas perguntas. — Eu pensei que já tínhamos finalizado a conversa.Rodrigo: Não Melissa, a conversa vai começar agora.— Tudo bem Rodrigo, você quer conversar? vamos conversar então. Caminhei até a sala e sentei no sofá, e ele ficou em pé, perto da parede me olhando. — Você não vai sentar?Rodrigo: Não, eu estou bem em pé.Falou de forma fria.Daí eu entendi que o assunto seria sobre o Diego, pela tensão em que ele fi
Eu desviei o meu olhar na tentativa de esconder o que realmente eu estava sentindo.Rodrigo: Olha pra mim, Mel. Ele pediu de maneira branda, calma mais ao mesmo tempo havia uma certa súplica no pedido dele.Eu chorei ainda mais, pois eu não queria me sentir tão vulnerável a ele.Rodrigo: Por favor, olha pra mim.Quando eu o olhei, eu consegui ver o desespero no olhar dele.Rodrigo: Eu escondi tudo de você, por medo de te perder, e você não sabe o quanto eu me culpo por isso.— E o que adiantou? Você me perdeu da mesma forma. Ele segurou a minha cintura, me puxou pra mais perto ainda, deixando a boca dele bem próxima da minha, e o meu corpo todo estremeceu. — O que você está fazendo Rodrigo? Perguntei totalmente sem forças pra lutar.Eu o queria tanto, mas eu sabia que eu não podia, e mesmo assim eu me mantive presa nos braços dele, sentindo nossas respirações descompassadas.Rodrigo: Eu estou tentando fazer você ver e sentir o quanto eu te amo, e o quanto você me faz falta, Meliss
MELISSA ..E lá estava eu, indo em direção a casa que deveria ser o meu lar, o local que eu idealizei para viver com o amor da minha vida depois da faculdade, o local que eu pensei em ter um futuro com ele.Como algo que era bom, se transformou em uma sujeira de traições, decepções e agressões? Como alguém como o Rodrigo, que era tão calmo, tão companheiro e tão amigo, deu lugar a alguém tão possessivo, tão agressivo e tão covarde?Eu ainda o amava tanto, eu queria que aquilo passasse apenas de um pesadelo, e que eu pudesse acordar, ir pro meu trabalho, e receber a mensagem de bom dia dele, dizendo que estava com saudades, ou uma ligação no meio do dia, pedindo um tempo pra nós dois.Nossas vidas era corrida, mas éramos felizes, pelo menos eu achava que éramos, mas alguém que é realmente feliz com outra pessoa, não trai, não mente, não coloca tudo a perder.Já estava de noite quando estacionei o carro em frente a casa dele.Eu fiquei um bom tempo dentro do carro, tentando criar cora
Último capítulo