Capítulo 15
— Bom dia. — Isabella falou com um sorrisinho debochado assim que ele entrou na cozinha, sem sequer levantar os olhos do pão que passava na manteiga.

Romeu parou no vão da porta, como se ponderasse se era seguro entrar.

— Dormiu bem? — ela completou, lambendo a faca com naturalidade e sem nenhum pudor. Estava de camiseta larga e short de moletom, com uma meia de cada cor. Nenhum traço da esposa recatada e insegura que ele estava acostumado a ver.

Ele pigarreou, desconfiado.

— Não exatamente.

— Hm. Que pena. Eu dormi como uma pedra — respondeu, mordendo o pão com gosto. Depois piscou para ele. — O tapa me aliviou.

Romeu arqueou as sobrancelhas, andando devagar até a cafeteira. O maxilar ainda doía. O ego, mais ainda.

— Você tem um braço forte — murmurou, sem olhá-la. — Para alguém tão... delicada.

— É o que dá passar três anos ignorando o básico da sua esposa. A gente desenvolve talentos ocultos.

Ela deu uma risadinha e bebeu seu suco, como se estivesse falando do clima. Romeu a observa
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