Os dias após a viagem inesquecível pela Europa passaram em uma tranquilidade surpreendente. Romeu e Isabella encontraram um ritmo quase doméstico no apartamento em Chicago, equilibrando os compromissos sociais do noivado falso com momentos de leveza. Isabella pintava no estúdio que Romeu montara, enquanto ele trabalhava no escritório, mas sempre voltava com um café ou um comentário sarcástico que a fazia rir. À noite, dividiam o quarto dele, onde conversas suaves e toques sutis apagavam, por instantes, as incertezas da relação. Apesar da fachada, havia uma conexão crescendo, algo que nenhum dos dois nomeava, mas ambos sentiam.
Naquela manhã, porém, Isabella acordou com uma náusea insistente. Sentou-se na beira da cama, a mão no estômago, tentando ignorar a sensação. Romeu, já de pé, vestindo uma camisa social impecável, notou a palidez dela.
— Tá tudo bem, Bella? — perguntou, franzindo o cenho. — Parece que você viu um fantasma.
— Só... uma indisposição — ela respondeu, forçando um so