— Elara, sou eu Ahmet. Não desliga. Preciso de você. - Ahmet clamava, conhecendo o gênio péssimo da amiga, ainda mais, contrariada.
— O que você quer, Ahmet? - Ela respondeu, cansada, confusa e com toda aquela situação envolvendo-a.
— Estou na Central, será que poderia vir até aqui ou ligar para Aislan. Estou preso. - Ele disse.
— Vou até a casa dos seus pais, chamar seu irmão. Não tenho o número dele. - Ela respondeu, contrafeita e desligou. Saiu e foi até o restaurante da família dele. Chegou de mansinho, calça jeans, suéter fofo de gola alta, folgada; o cachecol sobre os cabelos e o casaco, longo, de lã trançada. Usava coturnos de salto, quentinhos. Armenia a recebeu, ela tirou as luvas de lã e se achegou ao lugar.
— Entre, filha. Está muito frio. - A mulher olhava a jovem, de óculos, o rosto ruborizado do frio, parecia muito jovem sob aquele prisma.
— Senhora Reis, seu filho, Aislan, está? - Elara disse, chamando pelo homem.
— Sim, mas... - A velha desconfiava. Ahmet era apaixon