Demir foi liberado no início da noite. Elara o havia salvado, de alguma forma. Ele acessava o caso, ao lado do advogado da Universidade. O depoimento dela era direto, sucinto e verdadeiro. Ela declarou exatamente o que havia ocorrido. Ele sabia que havia omissões, mas os fatos estavam lá, puros e sinceros. A alma dele, de alguma forma, se aliviou. Ela podia ser qualquer coisa, mas era justa e isso chamava a atenção dele, que se colocava na posição de inimigo dela. "Então, não foi aquela bruxa... Quem mais tem interesse em ferrar minhas pesquisas?" Demir entrou no táxi.
— Para onde, senhor? - O motorista perguntou a Demir, que lhe deu o endereço de sua casa.
Em seu lar, percebia que as anotações e os modelos haviam sido recolhidos. Suspeitava do tal Ahmet. O cara era outro infernal, como ela. Se mereciam, ainda que Demir se enciumasse.
Ele cuidou de si e foi para a Universidade, na manhãseguinte. O departamento de pesquisas históricas estava agitado com a situação entre ele e a Douto