56 - É uma ordem
ARTHUR VASCONCELOS

— Você não vai voltar para a Nogueira Importações amanhã.

Ela piscou, confusa.

— O quê? Como assim? Eu tenho trabalho a fazer. Prometi ao meu pai que terminaria a organização dos arquivos de 2020.

— Seu pai pode contratar alguém. Ou eu mando uma equipe minha para lá amanhã mesmo para digitalizar tudo e queimar o resto. Você não vai.

A expressão dela mudou de confusão para indignação.

— Arthur, você não pode fazer isso. É a empresa da minha família. Eu me senti bem lá hoje. Eu me senti útil! Você disse que me apoiaria!

— Eu te apoio. Mas eu não apoio que você seja um alvo.

Dei um passo em direção a ela.

— Bruno rastreou a origem da mensagem — menti, simplificando a explicação técnica. — E ele descobriu mais. O sistema de segurança da empresa do seu pai foi comprometido. Está hackeado.

O rosto dela perdeu a cor.

— Hackeado?

— Sim. As câmeras. Os computadores. Alguém tem acesso total lá dentro. Alguém te observou o dia todo hoje, Camila. Cada passo que você deu naquele
Meiry Oliveira

Já que ontem não consegui escrever, vou soltar mais dois capitulos pela tarde e pela noite

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