Já haviam se passado algumas semanas desde que Helena descobrira que estava grávida. A notícia, que no início parecia tímida, aos poucos ia ganhando espaço em sua rotina e em seu coração, trazendo um misto de esperança e cautela. O tempo ajudava a amenizar os medos e a ansiedade, e ela começava a se acostumar com a ideia de que dentro de si um novo começo crescia, silencioso e constante.
Naquela manhã ensolarada, Helena estava sentada no sofá da sala, enrolada em uma manta macia. Ainda sentia os enjoos matinais, mas tentava não deixar que isso dominasse seus pensamentos. Ao seu lado, Eduardo preparava duas xícaras de chá, o aroma delicado preenchendo o ambiente e trazendo conforto.
— Trouxe seu chá favorito — disse ele, entregando uma das xícaras a ela com um sorriso terno. — Hoje é o dia do ultrassom.
Helena aceitou a xícara, entrelaçando os dedos com os dele por um instante, e respondeu, com a voz calma:
— Estou nervosa. Quero que tudo esteja bem.
— Vai estar — ele garantiu.
No cami