Soo-ah

Nos dias seguintes, iniciamos a busca. Eun-woo organizou uma lista com todos os orfanatos antigos da região registrados nas décadas de 90 e 2000. A cada manhã, partíamos para um endereço diferente. Eu ia com um aperto no peito, como se em algum deles estivesse a resposta para quem eu era... ou para quem eu fui um dia.

O primeiro orfanato era pequeno, já transformado em um centro comunitário. A fachada já não lembrava em nada a do meu sonho. Entramos, conversamos com a atual administração, mas nenhum nome, nenhum cheiro, nenhuma lembrança.

O segundo era uma casa grande, de janelas arqueadas, escondida no interior. Ainda funcionava como lar para algumas poucas crianças, mas a diretora era nova. Procuramos registros antigos, conversamos com as cuidadoras mais velhas, mas nada. Nenhuma Soo-ah. Nenhuma In-seon. Nenhum incêndio. Apenas silêncio e olhares piedosos.

O terceiro nos deu esperança. Um dos corredores tinha uma pintura infantil na parede que parecia vagamente familiar. Mas quando
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