Hanna
A porta do meu apartamento mal se fecha atrás de Ethan, e já sinto a atmosfera mudar.
O ar parece carregado de eletricidade, cada centímetro do espaço compartilhado pulsando com a presença dele.
Ele não se aproxima imediatamente. Fica parado ali, olhando para mim, olhos verdes intensos, como se estivesse medindo cada reação minha. Eu sinto a própria respiração acelerar, consciente de cada gesto dele.
— Você está bem? — ele pergunta, mas não é só preocupação; há algo mais, algo contido, quase… possessivo.
— Estou — respondo, tentando soar calma. Mas sei que não consigo disfarçar o quanto meu corpo reage à presença dele.
Ele dá um passo à frente, e o cheiro dele invade meus sentidos.
O perfume, o toque do colarinho da camisa, o calor próximo… Tudo me lembra do que aconteceu no carro, das mensagens que trocamos, do beijo que ainda não saiu da minha mente.
— Hanna… — a voz dele baixa, rouca. — Eu não consigo parar de pensar em você.
Meu coração dispara, e sinto a