Ethan
O som da voz de Hanna pelo telefone com a irmã ainda ecoava em meus ouvidos.
Ela estava rindo, feliz, contando que estava namorando. Meu peito se aqueceu de um jeito que não conseguia controlar. Era como se, naquele instante, tudo fizesse sentido. Eu não precisava dizer nada — só de ouvir a alegria na voz dela, senti que havia feito a escolha certa, mesmo com toda a distância que ainda nos separaria.
Quando ela desligou, ficamos por um instante em silêncio. Ela olhou para mim com aquele sorriso tímido e confiante ao mesmo tempo, e eu senti uma necessidade irresistível de simplesmente envolvê-la nos meus braços. E assim fizemos.
A noite passou tranquila. Nos acomodamos no sofá, próximos, quase grudados, assistindo a algum filme qualquer que não lembramos mais qual era. Mas não importava: cada toque, cada mão entrelaçada, cada sussurro era mais importante que qualquer cena na tela. Eu sentia o cheiro dela, o calor dela, a suavidade de sua pele encostando na minha, e cada g