Ana
—Ana, que loucura é essa? Você tava cochilando na banheira?! tá querendo morrer!?
Eu passei por ele feito um furação.Corri pelo corredor até chegar ao quarto, sentindo cada passo ecoar no chão.
O calor ainda subia pelo meu rosto, deixando mais vermelho que um tomate. Mas não era só pela vergonha, e sim pelo constrangimento profundo que me dominava.
Entrei no quarto e bati a porta com força, como se pudesse fechar o mundo lá fora junto com Lex. Minha respiração estava rápida, meu coração disparado, e a sensação de ter sido vista… nua, vulnerável, desarmada… queimava como se tivesse sido marcada com ferro quente. Que vergonha. Que inferno.
Encostei na porta, tentando organizar os pensamentos. As mãos tremiam, o corpo ainda quente, e tudo que eu queria era desaparecer de tanta vergonha.
E ele? Ele estava lá, do outro lado, batendo de novo. A voz dele atravessou a madeira com firmeza, mas calma, e mesmo assim me fez quase perder a compostura.
— Ana… Eu sinto muito. — Pensei que voc